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Congressista democrata abre segundo processo contra Trump por ataque ao Capitólio

Congressista democrata abre segundo processo contra Trump por ataque ao Capitólio -                                 FOTO: SAUL LOEB / AFP
Congressista democrata abre segundo processo contra Trump por ataque ao Capitólio Imagem: FOTO: SAUL LOEB / AFP

05/03/2021 16h03

Um legislador democrata no Congresso dos EUA apresentou uma nova ação contra Donald Trump nesta sexta-feira (5), a segunda contra o ex-presidente por supostamente incitar seus apoiadores a invadir o Capitólio em 6 de janeiro.

"Incapaz de aceitar a derrota, Donald Trump travou uma guerra aberta contra a transferência pacífica do poder" para Joe Biden, escreve Eric Swalwell, membro da Câmara dos Representantes.

"Ele mentiu sem parar para seus apoiadores, alegando que a eleição tinha sido roubada", acrescentou ele, "e por fim convocou seus partidários a irem para Washington, D.C." para uma manifestação em 6 de janeiro.

Nesse dia, em um longo discurso próximo à Casa Branca, Trump encorajou milhares de manifestantes a lutarem contra a suposta fraude eleitoral da qual ele afirma ter sido vítima.

Cinco mortos, incluindo um policial do Capitólio, morreram durante o ataque realizado contra a sede do Congresso, enquanto os parlamentares certificavam a vitória do democrata Biden contra Trump nas eleições presidenciais de novembro.

Em sua ação, movida em um tribunal de Washington, Swalwell também filho do ex-presidente, Donald Trump Jr.; seu advogado, Rudolph Giuliani e um legislador republicano, Mo Brooks. Todos discursaram no mesmo comício.

"Os acusados se reuniram, exaltaram e encorajaram a multidão agressiva e são, portanto, totalmente responsáveis pelos danos e a destruição que se seguiram", afirmou.

Um porta-voz de Trump, Jason Miller, reagiu ao processo em um comunicado enviado ao The Washington Post, no qual chama Swalwell de "escória sem credibilidade".

Outro representante democrata da Câmara, Bennie Thompson, processou o ex-presidente republicano em meados de fevereiro.

O ex-presidente, acusado de "incitar a insurreição" por ter chamado seus seguidores para se dirigirem ao Congresso, foi absolvido pelo Senado em 13 de fevereiro.