Dois melões são vendidos por R$ 133 mil no Japão - e o preço ainda está baixo
Dois melões japoneses de alta qualidade foram vendidos em um leilão hoje por US$ 24.800, o equivalente a R$ 133 mil, 22 vezes mais que o preço do ano passado, que foi marcado pela pandemia de covid-19 - mas ainda muito menos do que se costumava praticar antes de 2020.
O preço de 2,7 milhões de ienes pelos famosos melões Yubari, no primeiro leilão da temporada, é irrisório em comparação com outros recordes registrados para este produto tão apreciado.
"A recuperação dos preços este ano pode ser vista como a vontade dos compradores de estimular as pessoas a apresentar lances maiores", disse à AFP um funcionário do mercado de atacado.
O comprador é um produtor local de alimentos para bebês, cujo presidente disse esperar que o resultado espalhe um pouco de alegria.
"Embora ainda tenhamos muitas notícias negativas, espero que possa ajudar as pessoas a sorrir e superar a pandemia", declarou ao canal NHK.
As ofertas de frutas de temporada no Japão atraem com frequência compradores que buscam prestígio e publicidade gratuita.
Em 2019, dois melões Yubari alcançaram o preço recorde de cinco milhões de ienes (R$ 246 mil), mas o valor caiu a apenas 120.000 ienes no ano passado. Os produtores acusaram o vírus de afastar os compradores ricos dispostos a aumentar os lances.
Os melões procedem da ilha de Hokkaido, norte do Japão, um popular destino turístico e, por conta dessa exclusividade geográfica, são mais caros que os comuns.
Os dois primeiros melões vendidos na temporada, por um valor muito acima da média de US$ 200 por este mesmo tipo de melão, não diferem de seus semelhantes e são um gesto visto para encorajar a indústria e para que os vencedores do leilão possam ganhar publicidade.
Hokkaido se encontra atualmente em estado de emergência sanitária, assim como outros nove departamentos do país, incluindo a capital Tóquio.
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