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Oito militares venezuelanos são resgatados após sequestro na Colômbia

Um dos oito militares venezuelanos que foram resgatados em uma operação das Forças Armadas do país - Reprodução/Twitter/madeleintlSUR
Um dos oito militares venezuelanos que foram resgatados em uma operação das Forças Armadas do país Imagem: Reprodução/Twitter/madeleintlSUR

Da AFP, em Caracas

01/06/2021 06h06Atualizada em 01/06/2021 07h49

Oito militares venezuelanos "foram resgatados" em uma operação das Forças Armadas do país, após um sequestro no mês passado por grupos irregulares colombianos na região de fronteira, anunciou na segunda-feira o ministério da Defesa.

"Hoje, 31 de maio, foram resgatados na operação 'Águia Centenária' os oito profissionais militares sequestrados por grupos irregulares armados colombianos desde o início do mês e estão sãos e salvos", afirmou um comunicado divulgado no Twitter.

As Forças Armadas informaram que continuam a "busca por dois oficiais", sem revelar detalhes de sua patente nem em que condições foram capturados.

Também não informaram sobre possíveis baixas durante a operação de resgate.

O ministro da Defesa, Vladimir Padrino, que anunciou oficialmente o sequestro em 15 de maio, escreveu em suas redes sociais que oito oficiais estavam "acompanhados de um excelente grupo de médicos militares".

"Damos atenção a oito bravos patriotas que, sequestrados por grupos criminosos colombianos, foram resgatados hoje no estado de Apure. Nada nos detém", indicou.

A captura dos militares aconteceu no estado de Apure (oeste), na fronteira com a Colômbia, onde são registram confrontos desde 21 de março com os grupos irregulares, que não foram identificados diretamente pelo governo venezuelano, além da classificação de "terroristas". A Colômbia afirma que são dissidências das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).

O presidente Nicolás Maduro reconheceu a possibilidade que seriam dissidentes das FARC.

De acordo com um balanço oficial, 16 integrantes das Forças Armadas da Venezuela morreram nos combates desde março.

O conflito também forçou o deslocamento de milhares de civis.