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Representante dos EUA para a Coreia do Norte oferece encontro 'a qualquer hora'

Representante especial dos Estados Unidos para a Coreia do Norte, Sung Kim, ofereceu nesta segunda-feira (21) ao isolado governo comunista um encontro "em qualquer lugar e a qualquer hora, sem condições prévias" - Jonathan Ernst/Reuters
Representante especial dos Estados Unidos para a Coreia do Norte, Sung Kim, ofereceu nesta segunda-feira (21) ao isolado governo comunista um encontro "em qualquer lugar e a qualquer hora, sem condições prévias" Imagem: Jonathan Ernst/Reuters

21/06/2021 10h46Atualizada em 21/06/2021 11h10

O representante especial dos Estados Unidos para a Coreia do Norte, Sung Kim, ofereceu nesta segunda-feira (21) ao isolado governo comunista um encontro "em qualquer lugar e a qualquer hora, sem condições prévias".

Seu convite chega apenas três dias depois que o líder norte-coreano Kim Jong Un afirmou que seu país deve se preparar para "o diálogo e o confronto" em sua relação com os Estados Unidos.

Foi a primeira reação do governo à nova abordagem formulada pelo governo de Joe Biden, que prometeu uma "aproximação prática e calibrada", especialmente na frente diplomática, para persuadir a empobrecida Coreia do Norte a abandonar seu programa nuclear e balístico.

"Seguimos confiantes de que a República Popular Democrática da Coreia (RPDC) responderá positivamente ao nosso convite de nos encontrarmos em qualquer lugar e a qualquer hora, sem condições prévias", disse o representante americano, mencionando o nome oficial da Coreia do Norte, durante uma visita de cinco dias à Coreia do Sul.

Na semana passada, o líder norte-coreano reconheceu que a situação alimentar era "tensa" e a rede estatal KCTV informou no domingo que Kim e outros altos cargos discutiram "medidas de emergência" para amenizar a "atual crise alimentar".

A fome na Coreia do Norte, com um moribundo setor agrícola, foi agravada pelo isolamento autoimposto no país para evitar a entrada do coronavírus e pelo declínio do comércio com a China, seu principal sustento econômico.

O representante americano pediu a todos os países do Conselho de Segurança da ONU, entre eles China, para implementar plenamente as resoluções deste órgão contra a Coreia do Norte, especialmente limitando importações e exportações, para "abordar a ameaça que paira sobre a comunidade internacional da RPDC".