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Itália tornará passe de saúde obrigatório para professores e transporte público

Itália tornará passe de saúde obrigatório para professores e passageiros do transporte público - Flavio Lo Scalzo/Reuters
Itália tornará passe de saúde obrigatório para professores e passageiros do transporte público Imagem: Flavio Lo Scalzo/Reuters

05/08/2021 18h31Atualizada em 05/08/2021 19h24

O governo italiano decretou nesta quinta-feira (5) a obrigatoriedade do passaporte de saúde contra o coronavírus para professores e passageiros de transporte público, incluindo voos domésticos, balsas e trens de longa distância.

O chamado Green Pass, uma extensão do certificado digital covid-19 da União Europeia, será exigido a partir de sexta-feira para entrar em cinemas, museus e instalações esportivas cobertas, ou para comer em restaurantes fechados.

O certificado sanitário atesta que os portadores foram vacinados com pelo menos uma dose, se recuperaram da covid-19 nos últimos seis meses ou tiveram resultado negativo nas 48 horas anteriores.

Segundo o novo decreto, funcionários de escolas e universidades precisarão do passaporte, assim como estudantes universitários.

Funcionários que não o portarem por cinco dias consecutivos serão suspensos e terão seus salários afetados, segundo a mídia italiana.

O ministro da Educação, Patrizio Bianchi, disse em entrevista coletiva que mais de 86% dos profissionais de educação foram vacinados e que o número pode chegar a 90%.

O ministro da Saúde, Roberto Speranza, convocou as famílias a vacinarem crianças maiores de 12 anos e disse que os adolescentes terão acesso a testes rápidos de detecção da covid-19 a um preço reduzido.

O Green Pass também será obrigatório em voos domésticos, trens e alguns serviços de balsa a partir de 1º de setembro.

A Itália foi o primeiro país da Europa a obrigar médicos e profissionais de saúde dos setores público e privado a se vacinarem.