EUA e aliados denunciam 'crescente assédio' a jornalistas na Rússia
Os Estados Unidos e vários países ocidentais denunciaram nesta quinta-feira (28) o "crescente assédio a jornalistas e meios de comunicação independentes na Rússia", pedindo a Moscou que "garanta a liberdade de imprensa".
"Este ano, as autoridades russas detiveram sistematicamente jornalistas que cobriam as manifestações a favor do opositor preso Alexei Navalny e os trataram com brutalidade", afirmaram 18 países, entre eles Alemanha, Canadá, França e Reino Unido, em um comunicado conjunto em nome da coalizão pela liberdade da mídia.
Entre as acusações, citam também a decisão de expulsar uma jornalista da rádio britânica BBC e a inclusão de diversos veículos de comunicação na lista russa de "agentes estrangeiros", que, segundo eles, visa "impedir que os russos tenham acesso a informações independentes".
"Pedimos ao governo russo que ponha fim à repressão de vozes independentes, que cesse os processos contra jornalistas e veículos com fins puramente políticos e que liberte todos os que estão detidos injustamente", insistem os países no comunicado.
Também parabenizam mais uma vez Dimitri Muratov, editor-chefe do jornal crítico Novaya Gazeta, que recebeu o Prêmio Nobel da Paz ao lado da jornalista filipina Maria Ressa. "Este prêmio destaca o importante trabalho de todos os jornalistas independentes" na Rússia e sua luta "pelos direitos humanos", apontam no texto.
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