Covid-19: Potencial vacina da GSK-Medicago tem resultados positivos
O laboratório britânico GSK e a empresa farmacêutica canadense Medicago anunciaram resultados positivos nesta terça-feira (7) na fase 3 de um estudo para uma potencial vacina contra a covid-19, conduzido antes que a variante ômicron fosse detectada.
Os resultados mostram uma eficácia de 71% contra todas as variantes, enquanto a proteção "contra todos os graus de gravidade" da doença chega a 75,3% em relação à delta, "dominante no mundo", informaram em um comunicado conjunto.
A pesquisa foi realizada com mais de 24 mil pessoas de Canadá, Estados Unidos, Reino Unido, México, Argentina e Brasil, de acordo com o comunicado.
A vacina "foi bem tolerada, nenhum efeito colateral sério foi registrado no grupo vacinado". Poucos casos de formas graves da doença foram detectados no grupo do placebo.
O soro foi fabricado "à base de plantas" pela Medicago e usa partículas pseudovirais, ou seja, imitam a estrutura do vírus, mas não são infecciosas ou capazes de se replicar, segundo a nota. O medicamento é combinado a uma matéria-prima da GSK.
A fórmula ainda não foi aprovada por nenhuma autoridade médica, mas a Medicago está buscando a regulamentação do Departamento Canadense de Saúde, segundo o comunicado, e a aprovação das autoridades de saúde americanas e britânicas também será solicitada.
Segundo as empresas, os resultados do seu estudo não são diretamente comparáveis aos das restantes vacinas já autorizadas, uma vez que foram obtidas "em um ambiente dominado por variantes", enquanto os primeiros estudos foram realizados quando circulava apenas o vírus original".
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