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Presidente de Gana critica 'nacionalismo' da UE em relação às vacinas

1.mar.2021 - O presidente de Gana, Nana Akufo-Addo, recebe dose da vacina Oxford/AstraZeneca, enviada ao país pela inciativa Covax, da OMS - Reprodução/Facebook
1.mar.2021 - O presidente de Gana, Nana Akufo-Addo, recebe dose da vacina Oxford/AstraZeneca, enviada ao país pela inciativa Covax, da OMS Imagem: Reprodução/Facebook

14/12/2021 13h21Atualizada em 14/12/2021 13h51

O presidente de Gana, Nana Akufo Ado, alertou nesta terça-feira (14) sobre as consequências que a decisão da União Europeia (UE) de usar seu soro para campanhas de vacinação de reforço (3ª dose) poderia ter para a África e condenou as proibições de viagens relacionadas à variante ômicron.

"A política desonrosa de nacionalismo sobre vacinas que estamos testemunhando pode potencialmente atrapalhar os esforços globais (para conter) a pandemia", disse Akufo Ado em um discurso no Parlamento Europeu em Estrasburgo, França.

"Nós, assim como a Organização Mundial da Saúde (OMS), tememos que o fenômeno do acúmulo de vacinas piore ainda mais, à medida que os países começarem a administrar as doses de reforço", argumentou.

O dirigente ganense afirmou que a taxa de vacinação na África é de apenas 10% e que os países do continente ainda não conseguiram obter vacinas em "quantidade suficiente".

Segundo especialistas, uma terceira dose da vacina confere maior proteção contra a nova variante.