Europeus vão às ruas contra ataque da Rússia: 'Parem esta loucura'
Grupos de manifestantes gritando palavras de ordem contra a guerra tomaram hoje as ruas de diversas capitais europeias, como Berlim, Paris, Varsóvia e Haia, em protesto contra a invasão russa contra a Ucrânia.
"Parem esta loucura, salvem vidas, sem mais mentiras", dizia o cartaz de um manifestante em frente à embaixada russa em Berlim. Muitos dos presentes no protesto levam as cores da bandeira ucraniana, o azul e o amarelo. Alguns deles são russos que vivem na Alemanha.
"Todo o mundo deveria vir hoje aqui e apoiar a Ucrânia. Dizer que a guerra deve terminar", disse Olga Kupricina, de 32 anos, originária de Kaliningrado, mas que vive na Alemanha desde outubro de 2021, à AFP.
"Ucranianos e russos são irmãos e irmãs. Todos os meus amigos estão comovidos e não querem uma guerra. Queremos mostrar que somos contra a guerra", comentou Ekaterina Studnitzky, de 40 anos, que vive na Alemanha desde os 16.
Em outra manifestação, aos pés do emblemático Portão de Brandemburgo, a estudante ucraniana Sofia Avdeeva fazia acusações contra Vladimir Putin. "Ele roubou minha casa porque sou de Donetsk e minha família e eu tivemos que sair por causa da guerra", afirmou.
"Não quero que toda a Ucrânia tenha o mesmo destino. Já disse adeus à minha casa, mas não quero que todo o país viva o inferno que vivemos", frisou Avdeeva.
Em Paris, centenas de pessoas também se reuniram em frente à embaixada russa, entre eles vários candidatos na eleição presidencial francesa de abril. Outra grande mobilização estava prevista para o fim do dia na Praça da República, no coração da capital francesa.
Já na Polônia, país vizinho à Ucrânia, um manifestante queimou uma bandeira da Rússia em frente à embaixada do país em Varsóvia.
Anteriormente, também ocorreram manifestações em Beirute, no Líbano, e em Tóquio, no Japão.
Além disso, em Dublin, na Irlanda, e nas cidades holandesas de Haia e Amsterdã, centenas de pessoas participaram de protestos em frente às representações diplomáticas russas.
Já na própria Rússia, as autoridades advertiram que reprimiriam qualquer manifestação "não autorizada" contra a guerra na Ucrânia.
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