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Cerca de mil marinheiros estão bloqueados em portos ucranianos

7.abr.2022 - Área residencial em Rubizhne, no leste da Ucrânia, ficou em chamas após ataque - Serhii Gaidai
7.abr.2022 - Área residencial em Rubizhne, no leste da Ucrânia, ficou em chamas após ataque Imagem: Serhii Gaidai

08/04/2022 16h24Atualizada em 08/04/2022 16h47

Genebra, 8 Abr 2022 (AFP) - Duas agências das Nações Unidas pediram nesta sexta-feira (8) uma ação urgente para ajudar cerca de mil marinheiros que encontram-se bloqueados nos portos ucranianos desde o início da invasão russa.

A Organização Internacional para as Migrações (OIM) estimou que pelo menos mil marinheiros encontram-se nessa situação concentrados sobre tudo na zona do mar de Azov e no estratégico porto de Mariupol, uma cidade fortemente assediada pelos russos.

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a OIM consideram que mais de cem navios mercantes estão bloqueados na Ucrânia e nas águas dos países vizinhos.

Os dirigentes destas duas organizações enviaram uma carta conjunta às autoridades da Agência da ONU para os Refugiados (Acnur), ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e ao Médicos Sem Fronteiras (MSF) para expressar sua preocupação com o destino desses marinheiros.

"Além do risco de bombardeios, muitos dos barcos sofrem agora com problemas de comida, combustível, água potável e outros suprimentos essenciais. A situação dos marinheiros de muitos países é cada vez mais insustentável, o que representa risco para sua saúde e bem-estar", escreveram a OIT e OIM na carta.

As duas organizações pedem que a Acnur, o CIVC e o MSF "tomem medidas urgentes" para abastecer os barcos nessa situação.