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Londres anuncia envio de mais mísseis à Ucrânia após ataque contra estação de trem

14 mar. 2022 - Fragmento de míssil é visto em rua de Donetsk, na região do Donbass, Ucrânia - Reuters/Stringer TPX
14 mar. 2022 - Fragmento de míssil é visto em rua de Donetsk, na região do Donbass, Ucrânia Imagem: Reuters/Stringer TPX

08/04/2022 13h28Atualizada em 08/04/2022 14h00

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciou, nesta sexta-feira (8), o envio de mais mísseis antitanques e antiaéreos à Ucrânia, após o ataque a uma estação de trem que seu colega alemão, Olaf Scholz, de visita a Londres, qualificou como "atroz".

Afirmando que os "crimes da Rússia na Ucrânia não ficariam impunes", Johnson anunciou a entrega de material militar no valor de 100 milhões de libras (130 milhões de dólares), incluindo mísseis antiaéreos Starstreak e outros 800 mísseis antitanques.

O ataque à estação de Kramatorsk "mostra a escuridão em que o outrora renomado exército de Putin está mergulhado", declarou Johnson em uma coletiva de imprensa conjunta com Scholz.

"O Reino Unido e a Alemanha compartilham exatamente o mesmo sentimento de horror e repulsa diante da brutalidade que está se desencadeando, incluindo o inconcebível bombardeio de refugiados que fogiam de suas casas esta manhã", acrescentou o primeiro-ministro britânico.

"É um crime de guerra atacar indiscriminadamente os civis e os crimes da Rússia na Ucrânia não vão passar despercebidos nem ficarão impunes", adicionou, enquanto o chanceler alemão denunciou este "atroz" ataque.

Os dois dirigentes também falaram sobre as importações de combustíveis fósseis da Rússia, de cujo gás a Alemanha depende, em grande medida, como fonte de energia.

Londres já anunciou que quer pôr fim a todas as compras de petróleo e carvão russos esse ano e, eventualmente, de gás russo e pede aos europeus que façam mais nesse sentido.

"Fazemos tudo o que podemos", assegurou Scholz.

"Somos bastante otimistas de que nos livraremos em breve da necessidade de importar gás da Rússia e, como já disse o primeiro-ministro, estamos trabalhando duro pra conseguí-lo, acrescentou.