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Guerra Rússia x Ucrânia hoje: o que se sabe até agora
O 44º dia de guerra entre Rússia e Ucrânia começou com o registro de um ataque com mísseis a uma estação de trem em Kramatorsk, a cerca de 690 quilômetros da capital Kiev. Segundo informações iniciais do governo local, dezenas de pessoas foram mortas. O município fica na região separatista de Donbass, no leste da Ucrânia.
Em uma publicação no Twitter, o ministro de Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, disse que os disparos foram um "massacre deliberado". A Rússia negou que tenha sido a autora do ataque e disse que as acusações feitas pelas autoridades ucranianas são uma "provocação".
Confira o que se sabe até agora sobre a situação envolvendo Rússia e Ucrânia:
- Acnur anunciou que o número de refugiados ucranianos já chegou em 4,32 milhões. Inclusive, somente ontem, a agência contou mais cinco mil refugiados.
- O Ministério da Justiça russo fechou escritórios de diversas ONGs dos direitos humanos em território russo. As organizações teriam apontado violações de direitos humanos.
- O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a invasão da Ucrânia, chamada pela Rússia de "operação especial", pode terminar em um "futuro previsível". Ele afirmou que os objetivos russos estão sendo alcançados.
- Governo ucraniano acusou tropas russas de criar uma câmara de tortura na aldeia de Husarivka. Depois de torturadas, as pessoas eram queimadas vivas, segundo relato.
- O governador da cidade de Sumy, Dmytro Jivitsky, afirmou que a Ucrânia retomou o controle do município. "O território foi liberado dos 'orcs' (palavra usada na Ucrânia para se referir aos soldados russos)", comunicou Jivitsky no Telegram.
- De acordo com o governo ucraniano, 19 mil soldados russos morreram desde o início da invasão, em 24 de fevereiro.
- Em nova coletiva de imprensa do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, após reunião com o chanceler alemão, o político afirmou que não acredita em negociações com Putin.
- Rússia afirmou que, possivelmente, interpretará a imposição de sanções como atos de "agressão internacional", aos quais podem se defender, de maneira "individual e coletiva".
- A Ucrânia vê os preparativos quase concluídos para uma tentativa de "avanço maciço" das Forças Armadas da Rússia na região separatista de Donbass, disse o governador militar da região de Lugansk, Serhii Haidai. O país pede sanções mais "potentes" aos russos.
- Procuradora-geral da Ucrânia afirmou que 164 corpos foram encontrados na cidade de Bucha. Além disso, revelou que, hoje, mais 21 corpos foram encontrados em uma vala comum.
- O Reino Unido criticou o ataque com mísseis à estação de trem em Kramatorsk. "Não devemos deixar a comunidade internacional esquecer que o que Putin está fazendo é construir a sua própria prisão", disse o secretário de Defesa, Bem Wallace.
- Um míssil que atingiu a estação tinha a expressão "Para as crianças" escrita em sua estrutura, de acordo com um jornal russo. Tradutores consultados pela Sky News disseram que o sentido da frase seria algo como "pelo que foi feito com as crianças".
- Bloqueadas sob bombas, ou exiladas em países com uma recepção desorganizada e com traficantes à espreita, dezenas de milhares de crianças em orfanatos da Ucrânia estão em uma situação "caótica", dizem ONGs.
- O secretário de Defesa dos EUA e chefe do Pentágono, Lloyd Austin, disse que Putin "desistiu" de tomar Kiev para concentrar os esforços das forças russas nas áreas separatistas do Donbass.
- Com sinais de estabilização da economia da Rússia, o Banco Central do país cortou o juto básico a 17%. Apesar da redução, a taxa continua bem maior ao nível do pré-guerra.
- A presidente da Comissão Europeia sinalizou que o massacre de Bucha é "o lado cruel do exército de Putin". O governo russo continua negando envolvimento nesse caso.
- Biden acusou o governo e as tropas russos de uma 'horrível atrocidade', em relação à morte de 50 pessoas, incluindo crianças, na cidade de Kramatorsk, na Ucrânia.
- Assim como fizeram os Estados Unidos esta semana, o Reino Unido também aplicou sanções às filhas de Putin. O ministro russo de Relações Exteriores, Sergei Lavrov, também foi alvo das medidas.
- Por volta de mil marinheiros estão bloqueados em portos ucranianos desde o início da invasão russa. Agências das Nações Unidas pedem por ajuda.
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