Criticada por Washington, China defende sua posição sobre a Rússia
A China defendeu nesta quinta-feira (14) sua posição sobre o conflito na Ucrânia, dizendo que está "do lado certo da história", depois que Washington alertou que sua recusa em sancionar a Rússia pode afetar seu relacionamento com outras economias.
O porta-voz diplomático chinês, Zhao Lijian, assegurou que seu país é "objetivo e imparcial" e que "as preocupações legítimas de segurança russas também devem ser respeitadas".
Seus comentários vieram um dia depois que a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, alertou que a China poderia sofrer consequências por não participar das sanções ocidentais contra a Rússia.
Pequim se recusou a condenar Moscou pela invasão da Ucrânia, buscando equilibrar o apoio ao seu aliado e evitar a violação das sanções ocidentais contra a Rússia.
Sua posição coloca a China em desacordo com os Estados Unidos e seus aliados, que aplicaram duras sanções para pressionar o presidente Vladimir Putin a desistir do conflito.
Yellen pediu à China que "ajude a acabar com esta guerra", dizendo que o gigante asiático pode ver um declínio na "atitude do mundo em relação à China e sua disposição de abraçar uma maior integração econômica" se Pequim não responder aos apelos do Ocidente.
Zhao disse em entrevista coletiva que "o tempo mostrará que a posição da China está do lado certo da história".
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