Topo

Guerra da Rússia-Ucrânia

Notícias do conflito entre Rússia e Ucrânia


Esse conteúdo é antigo

Criticada por Washington, China defende sua posição sobre a Rússia

Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China Zhao Lijian em Pequim - Reuters
Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China Zhao Lijian em Pequim Imagem: Reuters

14/04/2022 09h57Atualizada em 14/04/2022 10h57

A China defendeu nesta quinta-feira (14) sua posição sobre o conflito na Ucrânia, dizendo que está "do lado certo da história", depois que Washington alertou que sua recusa em sancionar a Rússia pode afetar seu relacionamento com outras economias.

O porta-voz diplomático chinês, Zhao Lijian, assegurou que seu país é "objetivo e imparcial" e que "as preocupações legítimas de segurança russas também devem ser respeitadas".

Seus comentários vieram um dia depois que a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, alertou que a China poderia sofrer consequências por não participar das sanções ocidentais contra a Rússia.

Pequim se recusou a condenar Moscou pela invasão da Ucrânia, buscando equilibrar o apoio ao seu aliado e evitar a violação das sanções ocidentais contra a Rússia.

Sua posição coloca a China em desacordo com os Estados Unidos e seus aliados, que aplicaram duras sanções para pressionar o presidente Vladimir Putin a desistir do conflito.

Yellen pediu à China que "ajude a acabar com esta guerra", dizendo que o gigante asiático pode ver um declínio na "atitude do mundo em relação à China e sua disposição de abraçar uma maior integração econômica" se Pequim não responder aos apelos do Ocidente.

Zhao disse em entrevista coletiva que "o tempo mostrará que a posição da China está do lado certo da história".