O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou hoje que não enviará à Ucrânia sistemas de lançamento de foguetes de longo alcance (MLRS) que possam atingir alvos em território russo, apesar dos pedidos reiterados de Kiev por este tipo de armamento.
"Não vamos enviar à Ucrânia sistemas de foguetes que possam atacar a Rússia", disse Biden a repórteres.
A imprensa americana informou que Washington preparava a entrega de sistemas de lançamento múltiplo de foguetes de largo alcance a Kiev, depois da aprovação pelo Congresso de uma ajuda adicional à Ucrânia de 40 bilhões de dólares.
No entanto, o porta-voz do Pentágono, John Kirby, não confirmou o envio dos MLRS M270, armamento muito móvel, com um alcance de até 300 quilômetros.
Kiev também pediu aos Estados Unidos um segundo tipo de sistema: o M142 Himars, com um alcance de entre 70 e 150 quilômetros, muito superior às baterias de obuses M777, que são as que atualmente são fornecidas a Kiev e têm um alcance efetivo de até 40 quilômetros.
Entrando em seu quarto mês de guerra, as forças russas avançam na região leste de Luhansk e bombardearam implacavelmente a cidade industrial de Severodonetsk, onde os combates acontecem nos arredores.
Em uma videoconferência no Fórum Econômico Mundial de Davos (Suíça) na última semana, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que a falta de "unidade" ocidental prejudica a Ucrânia, que "precisa do apoio de uma Europa unida".
Zelensky renovou seu pedido de armas pesadas a seus aliados, alegando que os bilhões de dólares já entregues eram insuficientes para equilibrar o poderio militar russo.
"Unidade é sobre armas. Minha pergunta é: existe unidade na prática? Eu não vejo isso. Nossa grande vantagem sobre a Rússia seria estar verdadeiramente unidos", disse Zelensky.
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