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Ex-padre é condenado no Chile a 15 anos de prisão por abuso sexual de menores

O condenado está em prisão preventiva desde 2018, à espera de uma sentença definitiva - João Wainer - arquivo/Folhapress
O condenado está em prisão preventiva desde 2018, à espera de uma sentença definitiva Imagem: João Wainer - arquivo/Folhapress

Da AFP

18/06/2022 15h57Atualizada em 18/06/2022 17h49

A justiça chilena condenou neste sábado (18) a 15 anos de prisão o ex-padre Óscar Muñoz pela prática de delitos "reiterados" de abusos sexuais e estupro de menores entre 2002 e 2018.

O "7° Tribunal Oral Penal de Santigo condena a 15 anos de prisão e um dia em regime fechado o sacerdote e ex-chanceler do Arcebispado Oscar Muñoz Toledo, como autor dos delitos reiterados de estupro e abuso sexual de menores de idade", destacou o Poder Judiciário através de suas redes sociais.

Muñoz é um conhecido ex-sacerdote de 60 anos, que ocupou cargos de responsabilidade no Arcebispado de Santiago até 2018 e foi braço direito do cardeal da capital, Ricardo Ezzati, acusado de acobertar vários casos de abusos sexuais de menores no seio da Igreja Católica chilena.

O condenado está em prisão preventiva desde 2018, à espera de uma sentença definitiva. A promotoria pedia 30 anos de prisão para ele.

Ao menos cinco menores teriam sido abusados por Muñoz, enquanto outros dois estavam em avaliação. Os crimes ocorreram nas cidades de Santiago e Rancagua.

O papa Francisco expulsou Muñoz do sacerdócio em 2019 pelas acusações feitas contra ele de abusos sexuais, violação e estupro.

A Igreja católica chilena tem sido salpicada por denúncias de abusos desde que em 2010 o influente sacerdote Fernando Karadima foi denunciado e um ano depois, condenado pelo Vaticano como culpado pelo abusos sexuais de menores.