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Guerra da Rússia-Ucrânia

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Ucrânia alerta para risco de vazamento de radiação na usina de Zaporizhzhia

4.ago.2022 - Um militar com uma bandeira russa em seu uniforme monta guarda perto da Usina Nuclear de Zaporizhzhia durante o conflito Ucrânia-Rússia fora da cidade de Enerhodar, controlada pela Rússia, na região de Zaporizhzhia, Ucrânia. - REUTERS/Alexander Ermochenko/Foto de Arquivo
4.ago.2022 - Um militar com uma bandeira russa em seu uniforme monta guarda perto da Usina Nuclear de Zaporizhzhia durante o conflito Ucrânia-Rússia fora da cidade de Enerhodar, controlada pela Rússia, na região de Zaporizhzhia, Ucrânia. Imagem: REUTERS/Alexander Ermochenko/Foto de Arquivo

27/08/2022 08h16Atualizada em 27/08/2022 10h29

A operadora pública ucraniana Energoatom advertiu que existe o risco de "pulverização de substâncias radioativas" na central nuclear de Zaporizhzhia, atualmente ocupada pelas tropas russas.

Como resultado dos vários bombardeios no último dia, "a infraestrutura da estação foi danificada, há riscos de vazamento de hidrogênio e de vazamento de substâncias radioativas, e o risco de incêndio é alto", afirmou a Energoatom no Telegram.

A operadora indicou que, ao menos até meio-dia de sábado (6h00 de Brasília), a central "opera com o risco de violar os parâmetros de segurança de radiação e de incêndio".

O ministério da Defesa da Rússia afirmou que as forças ucranianas bombardearam o terreno da central nas últimas horas. "Lançaram 17 projéteis", anunciou em um comunicado.

A central de Zaporizhzhia, a maior da Europa, foi ocupada pelas tropas russas nos primeiros dias da invasão.

Kiev e Moscou trocam acusações sobre bombardeios contra o entorno do complexo nuclear, localizado na cidade de Energodar.

Na quinta-feira, a usina foi completamente desconectada da rede elétrica ucraniana pela primeira vez em quatro décadas devido a "ações dos invasores", segundo a Energoatom.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que a corrente foi cortada pelos bombardeios russos contra a última linha de energia ativa que ligava a usina à rede nacional.

A central foi reconectada na sexta-feira à tarde. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) pediu o envio de uma missão à usina "o mais rápido possível para ajudar a estabilizar a situação de segurança e restabelecer a segurança nuclear".