Biden afirma que forças dos EUA defenderiam Taiwan em caso de invasão da China
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse neste domingo (18) que as forças americanas defenderiam Taiwan no caso de uma invasão da China, enquanto a Casa Branca afirmou que a política de Washington não havia mudado.
Perguntado durante o programa "60 Minutes", da rede CBS, se as tropas americanas defenderiam Taiwan, Biden disse, "sim", em caso de "um ataque sem precedentes".
Esta não é a primeira vez que Biden diz que as forças americanas participariam de uma eventual guerra entre China e Taiwan, e a Casa Branca parece ter dado um passo atrás em seus comentários. A vez anterior foi em maio, durante uma visita ao Japão.
Washington cortou as relações diplomáticas formais com Taiwan em 1979, passando a reconhecer Pequim como o único representante da China, que depois se tornou um importante parceiro comercial.
Mas ao mesmo tempo, os Estados Unidos mantiveram um papel decisivo, embora às vezes delicado, em apoio a Taiwan.
Segundo uma lei aprovada pelo Congresso, os Estados Unidos são obrigados a vender a Taiwan equipamentos militares para garantir sua autodefesa frente às forças armadas de Pequim, que são muito mais poderosas.
No entanto, Washington mantém o que se chama oficialmente de "ambiguidade estratégica" sobre se interviria militarmente.
Essa política é concebida tanto para evitar uma invasão chinesa quanto para dissuadir Taiwan de provocar Pequim, declarando-se independente.
Quando perguntado se a última declaração de Biden significava uma mudança sobre esta ambiguidade estratégica, um porta-voz da Casa Branca declarou: "o presidente disse isso antes, inclusive em Tóquio no começo do ano. Também deixou claro na ocasião que nossa política sobre Taiwan não mudou. Isso continua sendo o correto".
sms/des/gm/atm/mvv
© Agence France-Presse
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