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Operadora nuclear da Ucrânia acusa Rússia de bombardear usina no sul do país

Instalação de produção danificada por um ataque militar russo na usina nuclear de Pivdennoukrainsk - Press service of the National Nuclear Energy Generating Company Energoatom/Handout via REUTERS
Instalação de produção danificada por um ataque militar russo na usina nuclear de Pivdennoukrainsk Imagem: Press service of the National Nuclear Energy Generating Company Energoatom/Handout via REUTERS

19/09/2022 06h07Atualizada em 19/09/2022 07h01

A operadora nuclear ucraniana, Energoatom, acusou nesta segunda-feira a Rússia de ter bombardeado a zona industrial da central de Pivdennoukrainsk, no sul do país.

"Em 19 de setembro de 2022, às 00H20 locais, o exército russo bombardeou a zona industrial da central nuclear de Pivdennoukrainsk", afirmou a Energoatom no Telegram.

"Uma forte explosão aconteceu a apenas 300 metros dos reatores", acrescentou.

"No momento, os três reatores da central estão funcionando de maneira regular", indicou a operadora pública. O ataque não provocou mortos ou feridos.

O bombardeio quebrou os vidros de quase 100 janelas no edifício da central e forçou o desligamento por alguns minutos das três linhas de alta tensão da central.

"A Rússia coloca em perigo o mundo inteiro. Devemos interrompê-la antes que seja muito tarde, afirmou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que divulgou um vídeo das câmeras de segurança que mostra uma grande explosão.

Policial no fundo de cratera deixada por ataque militar russo na usina nuclear de Pivdennoukrainsk - Press service of the National Nuclear Energy Generating Company Energoatom/Handout via REUTERS - Press service of the National Nuclear Energy Generating Company Energoatom/Handout via REUTERS
Policial no fundo de cratera deixada por ataque militar russo na usina nuclear de Pivdennoukrainsk
Imagem: Press service of the National Nuclear Energy Generating Company Energoatom/Handout via REUTERS

Outra central nuclear ucraniana, a de Zaporizhzhia, ocupada por tropas rusas, foi bombardeada diversas vezes nos últimos meses.

Kiev e Moscou trocaram acusações sobre os bombardeios em Zaporizhzhia e o risco de provocar um acidente nuclear.