Ucrânia diz que Rússia destruiu central de Kherson: 'Não há energia, internet'
A companhia de eletricidade ucraniana Ukrenergo informou nesta segunda-feira (14) que a Rússia destruiu uma importante usina antes de se retirar da margem ocidental do rio Dnieper, em Kherson (sul), na semana passada.
"A instalação (...) que abastecia de energia toda a margem direita da região de Kherson e uma parte importante da região de Mykolaiv está praticamente destruída", declarou o diretor da Ukrenergo, Volodimir Kudrytskyi, em uma postagem no Facebook, acrescentando que se tratavam de "consequências da ira dos ocupantes antes de fugir".
"A maior parte liberada da região de Kherson está sem eletricidade desde 6 de novembro", declarou Kudrytskyi. "Estamos fazendo o que podemos para fornecer energia elétrica às pessoas o quanto antes."
Segundo ele, a Ucrânia "entregou a lista dos equipamentos necessários para a região de Kherson a nossos parceiros estrangeiros". "Polônia e França já responderam", disse.
Sem eletricidade. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que as forças russas haviam destruído "todas as infraestruturas cruciais" em Kherson.
"Antes do inverno [no hemisfério norte], os ocupantes russos destruíram absolutamente todas as infraestruturas cruciais", afirmou após a visita em Kherson. "Absolutamente todas as infraestruturas importantes da cidade e da região estão minadas".
Não há eletricidade, nem comunicação, nem internet, nem televisão. Os ocupantes destruíram tudo de propósito.
Presidente Volodymyr Zelensky
"É isso que significa a bandeira russa: devastação completa", acrescentou Zelensky, que prometeu o retorno à normalidade.
Na sexta-feira, a Rússia indicou que havia terminado de retirar suas forças da margem ocidental do rio Dnieper, depois que Moscou anunciou que teve que tomar uma "decisão difícil" diante do avanço do exército ucraniano.
A cidade de Kherson foi o primeiro grande centro urbano a cair nas mãos das forças russas e a única capital regional que os russos conseguiram capturar.
A região é uma das quatro que o Kremlin anunciou em setembro ter anexado.
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