Ataque russo com 'drones suicidas' deixa Odessa, na Ucrânia, sem energia
A cidade de Odessa, no sul da Ucrânia, ficou sem energia neste sábado (10) após um ataque noturno russo com "drones suicidas", informaram as autoridades.
"Por enquanto, a cidade está sem eletricidade", disse o chefe adjunto da administração presidencial ucraniana, Kyrylo Tymoshenko, no Telegram.
Apenas as infraestruturas essenciais, como hospitais e maternidades, tinham acesso à eletricidade, especificou Tymoshenko.
"A região de Odessa está em uma situação muito difícil. Após o bombardeio noturno (de sexta para sábado) com drones iranianos, Odessa e outras cidades e vilarejos da região estão mergulhados na escuridão", declarou o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, em seu vídeo diário nas redes sociais.
"Atualmente, mais de um milhão e meio de pessoas na região de Odessa estão sem eletricidade. Apenas as infraestruturas essenciais estão conectadas nas zonas onde é possível dispor de eletricidade", acrescentou o presidente.
Maxim Marchenko, governador da região de Odessa, afirmou que a Rússia atacou a cidade durante a noite com "drones suicidas".
Após o ataque, "não há eletricidade em quase nenhum distrito ou comunidade de nossa região", reiterou.
Dois drones foram abatidos por unidades de defesa antiaérea ucranianas, acrescentou.
Na sexta-feira, autoridades de Kiev disseram que as regiões do sul do país, incluindo Odessa, sofriam os piores problemas de energia após os últimos ataques às infraestruturas energéticas por parte das forças russas.
No início da semana, a Rússia lançou uma nova salva de mísseis contra estruturas de energia na Ucrânia, causando mais cortes de eletricidade e água.
A Rússia começou a atacar esse tipo de infraestrutura depois que as forças de Moscou sofreram vários reveses militares no terreno.
O presidente russo, Vladimir Putin, alertou na quinta-feira que seu país continuará bombardeando essas infraestruturas, o que já deixou milhões de ucranianos sem eletricidade ou aquecimento.
O porto de Odessa, no Mar Negro, era um dos destinos mais frequentados por ucranianos e russos antes de a Rússia lançar sua ofensiva contra a Ucrânia, em 24 de fevereiro.
bur-as/es/avl/ap/mvv/mr
© Agence France-Presse
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