'Corporação não vai se acovardar', diz comandante da PM
Nos últimos dias a PM tem participado de uma série de ocorrências que levantaram polêmicas: na noite do dia 18, o publicitário Ricardo Pridente de Aquino, de 38 anos, foi morto com tiros na cabeça por dois soldados e um cabo. A equipe afirmou que houve uma perseguição pelas ruas de Pinheiros, na zona oeste, e que o publicitário não teria obedecido a ordem de parada, já que trafegava em alta velocidade. Os soldados Luis Gustavo Teixeira, de 27 anos, e Adriano Costa da Silva, 26, e o cabo Robson Tadeu do Nascimento Paulino, 30, estão detidos no Presídio Romão Gomes.
Na mesma noite, Bruno Vicente de Gouveia, de 19 anos, foi baleado e morto por PMs em Santos, na Baixada Santista. Ele e mais cinco amigos passavam de carro pelo morro da Nova Cintra, onde era feita uma abordagem policial, quando o motorista decidiu acelerar e fugir porque não tinha carteira de habilitação. A atitude deu início a uma perseguição que só acabou com bloqueio policial no morro São Bento. Os PMs deram mais de 25 tiros no carro em que os jovens estavam.
Na quarta-feira, 25, o Ministério Público Federal (MPF) afirmou que pretende entrar com uma ação civil pública pedindo o afastamento do comando da Polícia Militar alegando a perda do controle da situação.