Alunos de Arquitetura do Mackenzie marcam assembleia

Em São Paulo

O Dafam (Diretório Acadêmico da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Mackenzie) convocou uma assembleia para o dia 21 para discutir os problemas da faculdade e do curso de Arquitetura e Urbanismo.

A reunião foi marcada um dia depois de o MEC (Ministério da Educação) ter divulgado uma nova lista de cursos de graduação que tiveram, pela primeira vez, resultados insatisfatórios no CPC (Conceito Preliminar de Curso) de 2011. No Facebook, o encontro dos estudantes já registra quase 300 pessoas com presença confirmada.

Em uma escala até 5 no CPC, os conceitos 1 e 2 são considerados insatisfatórios pelo ministério. Os cursos dessa nova lista receberam nota 2 e serão punidos com a suspensão da autonomia - o que impede, por exemplo, a ampliação das vagas.

O coordenador do curso, Paulo Correa, afirma que a avaliação ocorreu durante a "conclusão das reformas do prédio". "Hoje a situação é outra, temos uma infraestrutura satisfatória", diz.

Para o presidente do Dafam, Murilo Baldoni, de 22 anos, as condições da biblioteca devem ter contribuído para a baixa nota da infraestrutura da faculdade - ela é muito pequena, diz ele. O aluno também reclama da "superlotação" das salas de aula. A cada semestre o curso recebe quatro turmas de 50 estudantes.

Sobre o fraco desempenho no Enade, Baldoni acredita que "faltou tempo para o Mackenzie se adaptar" à prova. Segundo o estudante, em 2011, um conflito de datas pode ter interferido negativamente no resultado final. Na ocasião, os concluintes tiveram de fazer o Enade em data próxima à entrega do trabalho final de graduação.

Além disso, Baldoni diz perceber que "o exame não é levado a sério" pelos colegas. "Há um certo preconceito, pois muitos julgam que essa prova não avalia o curso de forma integral." As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

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