Protesto por Amarildo reúne 150 pessoas no Rio
Rio - Cerca de 150 pessoas participaram na noite desta quinta-feira, 22, de uma caminhada pela zona sul do Rio para cobrar do governo do Estado o esclarecimento do sumiço do pedreiro Amarildo de Souza, morador da favela da Rocinha que está desaparecido desde o dia 14 de julho. O grupo, do qual faziam parte familiares de Amarildo, partiu da Rocinha, passou pelas imediações da casa do governador Sérgio Cabral (PMDB), no Leblon, e terminou nas proximidades da casa do secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, em Ipanema.
Durante o trajeto, diversas vias foram interditadas, inclusive a Autoestrada Lagoa-Barra e os túneis Acústico e Zuzu Angel. Quando passaram pelas imediações da casa de Cabral, acompanhado por um carro de som, o grupo entoou um funk em que perguntava "Cadê o Amarildo". Os manifestantes não conseguiram chegar à frente da casa de Beltrame, e tiveram que parar numa esquina da rua Aníbal de Mendonça. Ali os ativistas fizeram uma encenação acusando o governo de desprezar a população negra e pobre. A Polícia Militar acompanhou a caminhada, mas não houve confrontos.
Receba notícias do UOL. É grátis!
Veja também
- Líder de Lula no Senado nega lista para PGR e elogia Aras: 'Prestou importante serviço'
- Caso Vaza Jato: juiz solta hacker que vazou mensagens de Moro e Deltan
- Gilmar desarquiva investigação sobre omissão de Bolsonaro e Pazuello na pandemia
- Eduardo Bolsonaro é alvo de ações por comparar professores a traficantes