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Em ato do PT, Gleisi Hoffmann diz que partido não está morto

9.fev.2019 - Gleisi Hoffmann e Fernando Haddad durante festa que celebra os 39 anos do PT, na Quadra dos Bancários, no Centro de São Paulo - Vide Aguiar/Futura Press/Estadão Conteúdo
9.fev.2019 - Gleisi Hoffmann e Fernando Haddad durante festa que celebra os 39 anos do PT, na Quadra dos Bancários, no Centro de São Paulo Imagem: Vide Aguiar/Futura Press/Estadão Conteúdo

Altamiro Silva Júnior

São Paulo

09/02/2019 20h55

Presidente nacional do PT, a deputada federal e ex-senadora Gleisi Hoffmann (PR) disse neste sábado (9) que o partido não está "morto ou enfraquecido", como quer "bradar a turma de Jair Bolsonaro" e afirmou que uma das provas do "vigor" do partido foi o resultado das eleições de outubro, com o ex-candidato à presidência Fernando Haddad recebendo 45 milhões de votos.

Gleisi fez discurso durante ato para a comemoração do aniversário de 39 anos do Partido dos Trabalhadores em evento na capital paulista. "Quando apostavam que íamos desistir ou que estávamos mortos, lá estávamos nós de novo, renascendo, ressurgindo, sempre na luta", disse a deputada.

Ela usava uma camiseta vermelha onde se lia "Lula Livre" e disse que o ex-presidente ainda "incomoda muito". "Se o PT estivesse morto e enfraquecido, não seríamos pauta todo dia nos jornais", disse.

A parlamentar afirmou que o PT enfrentou nesses 39 anos uma série de preconceitos e um dos principais foi pelo fato de Lula, um ex-torneiro mecânico, ser presidente, além de ser alvo constante de campanhas de desconstrução.

"Enfrentamos o preconceito, porque diziam que não tínhamos gente qualificada para governar prefeituras, Estados", disse ela. "Desde o mensalão tentam enterrar o PT, Lula e nossas lideranças."

Durante a fala, Gleisi disse que a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) foi tirada do cargo "no tapetão".

A ex-senadora também criticou Bolsonaro, afirmando que ele não tem qualificações para governar. Ela prometeu forte oposição ao atual governo, que "não terá tréguas". "Não permitiremos retrocesso ao povo brasileiro", disse.