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'Não pretendo sair do governo', afirma Damares Alves

A ministra Damares Alves durante sessão na Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher - Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
A ministra Damares Alves durante sessão na Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher Imagem: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Lucas Rivas

Em Porto Alegre

03/05/2019 10h08

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, negou hoje que tenha pedido para deixar o governo do presidente Jair Bolsonaro. "Informo que não pretendo sair do governo", disse em nota.

Em entrevista à Rádio Guaíba, de Porto Alegre, Damares afirmou que ficará no cargo "até o onde o presidente aceitar e até onde a minha saúde suportar". "Eu não vou sair deste governo. Nós estamos com tantos projetos iniciando agora. Tem tanta coisa para fazer e não há nenhuma intenção de deixar o governo", garantiu.

As declarações são uma resposta da ministra a uma reportagem veiculada na revista Veja, que informa que Damares teria pedido a Bolsonaro para deixar o governo. De acordo com a publicação, a ministra já teria se reunido com o presidente e informado sua decisão, justificando que estava cansada e que precisava cuidar da saúde.

Damares Alves evitou criar atrito com a imprensa e afirmou que a publicação da Veja não se trata de uma notícia falsa, mas, sim de um mal-entendido.

"Não é fake news, mas um mal-entendido. Alguns jornalistas conversaram comigo e eu disse que ficarei nesse governo até quando o presidente desejar e precisar de mim, e até quando a minha saúde aguentar. E eles (jornalistas) devem ter entendido diferente", pontuou.

Segundo a revista, a ministra estaria recebendo ameaças de morte, que a fizeram abandonar a residência onde morava, em Brasília, para viver em um hotel na capital federal. "Por recomendação do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), Damares também não costuma antecipar a agenda, circula pela cidade escoltada e um segurança fica postado na entrada de sua sala durante todo o expediente", afirmou a publicação.