PF diz que Lula não será enquadrado na Lei de Segurança Nacional
A Polícia Federal (PF) informou hoje ter concluído que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não cometeu crime previsto na Lei de Segurança Nacional (LSN) na investigação a respeito de declarações públicas em que o petista chama o presidente Jair Bolsonaro de "miliciano".
A PF disse já ter encaminhado um relatório da investigação à Justiça. "Resta demonstrado a inexistência de qualquer conduta praticada, por parte do investigado, que configure crime previsto na Lei de Segurança Nacional", diz a nota oficial do departamento.
O órgão subordinado ao ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, afirma que o ministro não "orientou ou determinou" que Lula fosse enquadrado na LSN, uma lei sancionada em 1983, durante a ditadura militar.
"A solicitação, recebida pela PF, se restringia ao pedido de apuração de declarações que poderiam caracterizar, em tese, crime contra a honra do atual senhor presidente da República", afirmou a PF.
Mais cedo, o ministério disse que Moro determinou a abertura do inquérito com base em suspeita de crime de calúnia, previsto no Código Penal e na Lei de Segurança Nacional. Segundo a pasta, Lula disse que o Bolsonaro era "chefe de milícia".
A PF confirmou que Lula foi interrogado na manhã desta quarta-feira, dia 19, em Brasília. Mais cedo, o órgão havia dito que "não se pronuncia sobre depoimentos ou investigações".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.