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Senador Luiz Carlos Heinze assume vaga de Ciro Nogueira na CPI da Covid

27.mai.2021 - O senador Luiz Carlos Heinze (PP-RS), suplente na CPI da Covid, durante depoimento de Dimas Covas - Jefferson Rudy/Agência Senado
27.mai.2021 - O senador Luiz Carlos Heinze (PP-RS), suplente na CPI da Covid, durante depoimento de Dimas Covas Imagem: Jefferson Rudy/Agência Senado

Daniel Weterman

Brasília

07/06/2021 16h07

O senador Luiz Carlos Heinze (PP-RS) assumiu a vaga de titular da CPI da Covid no lugar de Ciro Nogueira (PP-PI), que ficará fora do País nesta semana. Os dois são aliados do presidente Jair Bolsonaro e integram a tropa de choque do governo federal, que tem minoria na comissão e é o principal alvo da investigação até o momento.

Ciro Nogueira, que ficou como suplente do colegiado, pediu licença dos trabalhos no Senado para viajar aos Estados Unidos. A Casa autorizou a viagem e bancará as despesas do senador no período de 5 a 13 de junho. De acordo com requerimento assinado por ele, o parlamentar participará de uma missão oficial sobre telecomunicações em Washington e em Nova York a convite do Ministério das Comunicações.

Ao Broadcast Político, Heinze afirmou que Nogueira voltará à vaga de titular após o retorno da viagem. O senador do Rio Grande do Sul tem participado das sessões da CPI e defendido o governo federal com protocolos questionados por especialistas, como o uso do cloroquina contra a covid-19. O medicamento não tem eficácia comprovada contra a doença e se tornou um dos temas de responsabilização do Executivo na CPI.

Na prática, um titular tem prioridade na ordem de senadores inscritos para questionar as testemunhas convocadas para depor na CPI. Além disso, participa das deliberações e votações de requerimentos, funções que não podem ser exercidas por um suplente.

A CPI da Covid foi criada no Senado após determinação do Supremo. A comissão, formada por 11 senadores (maioria era independente ou de oposição), investigou ações e omissões do governo Bolsonaro na pandemia do coronavírus e repasses federais a estados e municípios. Teve duração de seis meses. Seu relatório final foi enviado ao Ministério Público para eventuais criminalizações.