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Distrito Federal decide antecipar a 2ª dose das vacinas AstraZeneca e Pfizer
São Paulo - O Distrito Federal decidiu reduzir o intervalo entre as aplicações das vacinas contra covid-19 das fabricantes AstraZeneca e Pfizer. Na tarde desta segunda-feira, 12, o comitê local de vacinação se reúne para decidir os detalhes da mudança e um novo cronograma de imunização. Ao menos sete Estados também aderiram à alteração. O replanejamento é motivado pelo avanço da variante Delta no País.
Até este momento, Brasília utilizava o intervalo padrão de 12 semanas (três meses) para ambos os imunizantes, o prazo máximo estabelecido pelas orientações do Ministério da Saúde. Com a alteração, a expectativa é que o tempo de espera seja reduzido para oito semanas (dois meses).
Acre, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Piauí e Santa Catarina já decidiram pela antecipação. Os principais motivos são aumentar a parcela da população totalmente imunizada e evitar ultrapassar o prazo máximo de 12 semanas entre as doses.
O maior potencial de transmissibilidade da variante Delta (B.1.617) também preocupa as autoridades. Ao menos 20 contaminações pela mutação já foram registradas no País. Com sete ocorrências, o Paraná lidera o número de casos. Em seguida, está o Maranhão com seis registros. Goiás, Minas, Rio de Janeiro e São Paulo também detectaram infecções pela variante.
A preocupação encontra fundamentos em um estudo francês publicado, no início de julho, pela revista Nature. A pesquisa identificou que apenas uma aplicação dos imunizantes não oferece proteção efetiva contra a cepa. Os resultados melhoram com a segunda dose. Tanto no caso da Pfizer quanto da AstraZeneca, a segunda aplicação gerou resposta imune eficaz em 95% dos pacientes vacinados.
Sete Estados antecipam a 2ª dose
O Acre permitiu no início do mês a redução do intervalo entre as doses da AstraZeneca de 90 para 45 dias. Em Pernambuco, os municípios estão autorizados a realizar a segunda aplicação entre 60 e 90 dias após a primeira.
No Maranhão, a antecipação é restrita para cidades que receberam lotes com a validade curta. Nesses casos, o Estado autorizou a aplicação da segunda dose oito semanas após a primeira. O mesmo prazo é utilizado no Mato Grosso do Sul, onde a medida se aplica também à vacina da Pfizer.
Em Santa Catarina, o intervalo entre as doses de AstraZeneca foi encurtado para 10 semanas. O espaçamento menor também foi determinado pelo Espírito Santo. O Estado recomenda que os profissionais de saúde anotem na carteirinha de vacinação da população o prazo de 12 semanas, mas permite que a segunda dose seja antecipada em duas semanas.
No Piauí, a redução para 10 semanas está autorizada desde meados de junho. Os municípios podem optar pela mudança a depender da quantidade de imunizantes disponíveis em estoque.
São Paulo mantém intervalo de 12 semanas
O governo de São Paulo optou por não antecipar a segunda dose. A decisão, anunciada no último domingo, 11, foi baseada em estudos que indicam maior eficácia da vacina AstraZeneca com o prazo de 90 dias entre as aplicações. O Ministério da Saúde também mantém a orientação de aplicar a segunda dose 12 semanas após a primeira.
Até este momento, Brasília utilizava o intervalo padrão de 12 semanas (três meses) para ambos os imunizantes, o prazo máximo estabelecido pelas orientações do Ministério da Saúde. Com a alteração, a expectativa é que o tempo de espera seja reduzido para oito semanas (dois meses).
Acre, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Piauí e Santa Catarina já decidiram pela antecipação. Os principais motivos são aumentar a parcela da população totalmente imunizada e evitar ultrapassar o prazo máximo de 12 semanas entre as doses.
O maior potencial de transmissibilidade da variante Delta (B.1.617) também preocupa as autoridades. Ao menos 20 contaminações pela mutação já foram registradas no País. Com sete ocorrências, o Paraná lidera o número de casos. Em seguida, está o Maranhão com seis registros. Goiás, Minas, Rio de Janeiro e São Paulo também detectaram infecções pela variante.
A preocupação encontra fundamentos em um estudo francês publicado, no início de julho, pela revista Nature. A pesquisa identificou que apenas uma aplicação dos imunizantes não oferece proteção efetiva contra a cepa. Os resultados melhoram com a segunda dose. Tanto no caso da Pfizer quanto da AstraZeneca, a segunda aplicação gerou resposta imune eficaz em 95% dos pacientes vacinados.
Sete Estados antecipam a 2ª dose
O Acre permitiu no início do mês a redução do intervalo entre as doses da AstraZeneca de 90 para 45 dias. Em Pernambuco, os municípios estão autorizados a realizar a segunda aplicação entre 60 e 90 dias após a primeira.
No Maranhão, a antecipação é restrita para cidades que receberam lotes com a validade curta. Nesses casos, o Estado autorizou a aplicação da segunda dose oito semanas após a primeira. O mesmo prazo é utilizado no Mato Grosso do Sul, onde a medida se aplica também à vacina da Pfizer.
Em Santa Catarina, o intervalo entre as doses de AstraZeneca foi encurtado para 10 semanas. O espaçamento menor também foi determinado pelo Espírito Santo. O Estado recomenda que os profissionais de saúde anotem na carteirinha de vacinação da população o prazo de 12 semanas, mas permite que a segunda dose seja antecipada em duas semanas.
No Piauí, a redução para 10 semanas está autorizada desde meados de junho. Os municípios podem optar pela mudança a depender da quantidade de imunizantes disponíveis em estoque.
São Paulo mantém intervalo de 12 semanas
O governo de São Paulo optou por não antecipar a segunda dose. A decisão, anunciada no último domingo, 11, foi baseada em estudos que indicam maior eficácia da vacina AstraZeneca com o prazo de 90 dias entre as aplicações. O Ministério da Saúde também mantém a orientação de aplicar a segunda dose 12 semanas após a primeira.
Marianna Gualter; colaboraram Mariana Halall e Vinícius Rangel, especial para o Estadão
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