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Opas: com variantes, pode ser necessário 90% de vacinados para controlar covid
São Paulo - O gerente de Incidentes da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Sylvain Aldighieri, afirmou nesta quarta-feira que, diante do avanço de novas variantes do coronavírus, pode ser necessário uma cobertura vacinal de 90% da população para controlar a transmissão do vírus. Durante uma coletiva de imprensa, ele ponderou que os cientistas ainda não entraram em um consenso sobre os pré-requisitos para a imunidade coletiva no caso da covid-19.
Assim como a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Opas disse que não há evidências que apoiem a necessidade de uma terceira dose do imunizante contra o coronavírus. Aldighieri considerou, contudo, que esse cenário pode mudar nos próximos meses.
Ao ser questionado sobre a variante lambda, identificada inicialmente no Peru, Aldighieri disse que a detecção da cepa tem sido esporádica na América Latina. Ainda segundo ele, não existe evidência concreta de que a lambda seja mais contagiosa, como a delta.
Especificamente sobre a delta, o gerente de Incidentes da Opas afirmou que é preciso mais estudos para se conhecer o real impacto nas hospitalizações e na gravidade da doença.
A diretora da entidade, Carissa Etienne, por sua vez, declarou que são necessárias mais vacinas "agora" para a América Latina e o Caribe. A autoridade também urgiu os países da região a aumentar a cobertura vacinal de comunidades indígenas.
Assim como a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Opas disse que não há evidências que apoiem a necessidade de uma terceira dose do imunizante contra o coronavírus. Aldighieri considerou, contudo, que esse cenário pode mudar nos próximos meses.
Ao ser questionado sobre a variante lambda, identificada inicialmente no Peru, Aldighieri disse que a detecção da cepa tem sido esporádica na América Latina. Ainda segundo ele, não existe evidência concreta de que a lambda seja mais contagiosa, como a delta.
Especificamente sobre a delta, o gerente de Incidentes da Opas afirmou que é preciso mais estudos para se conhecer o real impacto nas hospitalizações e na gravidade da doença.
A diretora da entidade, Carissa Etienne, por sua vez, declarou que são necessárias mais vacinas "agora" para a América Latina e o Caribe. A autoridade também urgiu os países da região a aumentar a cobertura vacinal de comunidades indígenas.
Iander Porcella
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