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Bolsonaro sobre 'racha' com Mourão: 'vou conversar com ele nos próximos dias'

Jair Bolsonaro (sem partido) fala com apoiadores na frente do Palácio da Alvorada, em Brasília - Reprodução/YouTube/Foco do Brasil
Jair Bolsonaro (sem partido) fala com apoiadores na frente do Palácio da Alvorada, em Brasília Imagem: Reprodução/YouTube/Foco do Brasil

Sofia Aguiar e Eduardo Gayer

São Paulo

31/08/2021 11h01Atualizada em 31/08/2021 12h08

Em meio à relação delicada com o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse hoje que vai conversar com o general nos próximos dias.

Questionado por um apoiador se Mourão "fica", o chefe do Executivo respondeu: "não vou entrar em detalhes". Diante da resposta sucinta, emendou: "talvez converse com ele nos próximos dias, mas sem problema".

Distante de antigos aliados, a exemplo de Mourão, Bolsonaro também fez comentários sobre o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), hoje um de seus principais adversários políticos.

Segundo o presidente, em uma visita ao Rio de Janeiro, Doria pediu para falar com ele, mas o chefe do Executivo disse que não o recebeu. "Já sabia quem ele era", comentou. Ele não precisou, contudo, a data em que recusou o encontro com o tucano.

Mesmo com diversas acusações de corrupção em seu governo, que virou palco para a CPI da Covid, no Senado, Bolsonaro voltou a negar a existência de corrupção, mas pondera que irregularidades podem surgir. "Na prefeitura, que é pequena, pode (acontecer), um secretariozinho na ponta", comenta. "Mas se aparecer, a gente vai atrás", garantiu.

'Imbrochável e incomível'

No fim da conversa com os apoiadores, Bolsonaro, orgulhoso, mostrou sua "Medalha três i's" que, segundo ele, "mulher não pode ver". No objeto, que contém uma foto sua ao centro, aparecem os escritos "Clube Bolsonaro: imorrível, imbrochável e incomível". "Essa medalha não é qualquer um que tem", riu o presidente.

O governo Bolsonaro teve início em 1º de janeiro de 2019, com a posse do presidente Jair Bolsonaro (então no PSL) e de seu vice-presidente, o general Hamilton Mourão (PRTB). Ao longo de seu mandato, Bolsonaro saiu do PSL e ficou sem partido até filiar ao PL para disputar a eleição de 2022, quando foi derrotado em sua tentativa de reeleição.