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Pacheco diz esperar que carta de Bolsonaro 'perpetue tônica entre Poderes'

Arquivo - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, durante sessão deliberativa - Leopoldo Silva/Agência Senado
Arquivo - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, durante sessão deliberativa Imagem: Leopoldo Silva/Agência Senado

Do UOL, em São Paulo*

12/09/2021 14h29

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse esperar que o tom de conciliação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se perpetue a partir de agora.

"Nós precisamos de união e pacificação no Brasil e a carta à nação do presidente da República é uma sinalização muito positiva, portanto, eu guardo muita expectativa e confiança de que ela se perpetue como uma tônica entre as relações dos Poderes a partir de agora, porque isso é fundamental para o país", disse o presidente do Senado após participar de um evento em comemoração aos 40 anos do Memorial JK, em Brasília.

Pacheco se refere à carta divulgada por Bolsonaro nesta semana que declarou respeito às instituições brasileiras e diz que "suas palavras [durante as manifestações de 7 de Setembro] decorrem do calor do momento".

O texto da nota de Bolsonaro foi elaborado com a ajuda do ex-presidente Michel Temer que reuniu-se em Brasília com o político. Na carta, o atual presidente disse também que não teve "nenhuma intenção de agredir quaisquer dos Poderes".

Durante discurso, na Avenida Paulista, em São Paulo, o chefe do Executivo chamou o ministro do STF, Alexandre de Moraes, de "canalha" e prometeu que iria desobedecer decisões feitas pelo magistrado.

Pacheco afirmou esperar que os líderes das instituições se reúnam para solucionar os problemas no país. No fim do mês passado, o presidente do Senado rejeitou o pedido de impeachment de Moraes, apresentado por Bolsonaro. A decisão não agradou o chefe do Executivo.

Hoje, dia de manifestações convocadas contra o governo Bolsonaro em 15 capitais do Brasil, Pacheco declarou que respeita todos os atos, tanto os de hoje quanto os de 7 de Setembro. "Eu as respeito. Democrata que sou, republicano que sou, considero que manifestações fazem parte de uma democracia viva", afirmou.

*Com informações da Agência Estado