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Erika Hilton pede ao TSE que proíba Bolsonaro de usar imagens de viagem a Londres

Jair Bolsonaro (PL) e a primeira-dama Michelle Bolsonaro vão a Westminster Hall visitar o caixão da rainha Elizabeth 2ª - Chip Somodevilla/Pool via Reuters
Jair Bolsonaro (PL) e a primeira-dama Michelle Bolsonaro vão a Westminster Hall visitar o caixão da rainha Elizabeth 2ª Imagem: Chip Somodevilla/Pool via Reuters

Rayssa Motta e Pepita Ortega

Do Estadão Conteúdo, em São Paulo

18/09/2022 15h40

A vereadora Erika Hilton (PSOL-SP), candidata a deputada federal, pediu hoje ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que proíba o presidente Jair Bolsonaro (PL) de usar imagens de sua viagem a Londres, no Reino Unido, durante a campanha.

O presidente esteve na Inglaterra acompanhado da primeira-dama Michelle Bolsonaro e do pastor Silas Malafaia para participar do funeral da rainha Elizabeth II. Eles visitam o caixão da monarca em Westminster Hall.

A comitiva presidencial inclui ainda o ex-secretário de Comunicação do governo e estrategista da campanha Fabio Wajngarten, além dos filhos Flávio e Eduardo Bolsonaro.

O presidente também discursou a apoiadores na manhã de hoje e, da sacada da residência oficial do embaixador brasileiro em Mayfair, na região central de Londres, disse que "não tem como a gente não ganhar no primeiro turno".

Erika afirma que Bolsonaro abusou do poder econômico e político. O argumento é o de que o presidente usou o cargo para promover sua campanha à reeleição ao transformar a agenda internacional em "evidente palanque político".

"Salta aos olhos a ilegalidade da conduta do presidente, ao gastar milhões de reais de dinheiro público em benefício de sua própria campanha, para fazer palanque fora do país sob o financiamento público, cujo discurso e toda manifestação foram absolutamente iguais a qualquer comício ou ato de sua campanha", diz um trecho da representação assinada pelas advogadas Maíra Recchia, Gabriela Shizue e Priscila Cesario, que representam a vereadora.

O pedido foi encaminhado ao gabinete do corregedor Eleitoral, ministro Mauro Campbell, que ainda não se manifestou.