Bento XVI rejeita possibilidade de ordenar mulheres
CIDADE DO VATICANO, 5 ABR (ANSA) - O papa Bento XVI rejeitou hoje, na homilia da missa da Quinta-Feira Santa, a possibilidade de mudanças no magistério, como a possibilidade de ordenar mulheres, reivindicada recentemente por padres austríacos.
Segundo o Pontífice, sobre este tema "o beato papa João Paulo II declarou de maneira irrevogável que a Igreja não recebeu, da parte do Senhor, qualquer autorização para o fazer".
Ele questionou, durante sua homilia, se a desobediência proposta é "um caminho para renovar a Igreja".
Nesse apelo, interrogou o Papa, "pode-se intuir algo daquela configuração a Cristo que é o pressuposto para toda a verdadeira renovação, ou, pelo contrário, não é apenas um impulso desesperado de fazer qualquer coisa, de transformar a Igreja segundo os nossos desejos e as nossas ideias?".
Joseph Ratzinger considerou que Cristo "corrigiu as tradições humanas que ameaçavam sufocar a palavra e a vontade de Deus", mas que o fez "para despertar novamente a obediência à verdadeira vontade de Deus".
"Como se deve realizar esta configuração a Cristo, que não domina, mas serve; não toma, mas dá? "Como se deve realizar na situação tantas vezes dramática da Igreja de hoje?", questionou Bento XVI.
"Não será que, com tais considerações, o que na realidade se defende é o imobilismo, a rigidez da tradição? Não. Quem observa a história do período pós-conciliar pode reconhecer a dinâmica da verdadeira renovação", continuou o Pontífice. Em Cristo "estava a verdadeira obediência, contra o arbítrio do homem", atestou.
Segundo o Pontífice, sobre este tema "o beato papa João Paulo II declarou de maneira irrevogável que a Igreja não recebeu, da parte do Senhor, qualquer autorização para o fazer".
Ele questionou, durante sua homilia, se a desobediência proposta é "um caminho para renovar a Igreja".
Nesse apelo, interrogou o Papa, "pode-se intuir algo daquela configuração a Cristo que é o pressuposto para toda a verdadeira renovação, ou, pelo contrário, não é apenas um impulso desesperado de fazer qualquer coisa, de transformar a Igreja segundo os nossos desejos e as nossas ideias?".
Joseph Ratzinger considerou que Cristo "corrigiu as tradições humanas que ameaçavam sufocar a palavra e a vontade de Deus", mas que o fez "para despertar novamente a obediência à verdadeira vontade de Deus".
"Como se deve realizar esta configuração a Cristo, que não domina, mas serve; não toma, mas dá? "Como se deve realizar na situação tantas vezes dramática da Igreja de hoje?", questionou Bento XVI.
"Não será que, com tais considerações, o que na realidade se defende é o imobilismo, a rigidez da tradição? Não. Quem observa a história do período pós-conciliar pode reconhecer a dinâmica da verdadeira renovação", continuou o Pontífice. Em Cristo "estava a verdadeira obediência, contra o arbítrio do homem", atestou.
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