Venezuela: Caracas lamenta encontro entre Santos e Capriles
BOGOTÁ, 29 (ANSA) - O chanceler da Venezuela, Elías Jaua, lamentou que o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, tenha recebido o opositor Henrique Capriles em Bogotá, o que classificou como "um passo para descarrilar as relações bilaterais".
"Confirmamos que está acontecendo um processo de conspiração contra a Venezuela", disse, em entrevista à Telesur. "É lamentável que estejam promovendo processos conspiratórios na capital colombiana" acrescentou.
"Não queríamos acreditar que esta conspiração alcançava os mais altos poderes do Estado colombiano", concluiu Jaua.
O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Diosdado Cabello, disse, por sua vez, que a Colômbia precisa esclarecer se o governo apoia as intenções golpistas de Capriles ou o "povo da Venezuela, com o governo legítimo, soberano e constitucional do companheiro Nicolás Maduro".
"O presidente Santos está colocando uma bomba nas boas relações que o presidente [Hugo] Chávez insistiu tanto. Ele está recebendo um assassino, um fascista lá no seu palácio", disse Cabello.
Capriles se encontrou ontem com Santos em Bogotá, em meio a um giro pela América Latina para defender que a eleição do presidente Nicolás Maduro foi ilegítima, ocasião em que pediu aos países da região que não deixem a Venezuela sozinha.
"Não deixem a Venezuela sozinha porque lá acontecem muitas coisas e nós estamos lutando, mas é muito importante o acompanhamento de nossos irmãos", afirmou o opositor.
A relação entre os dois países, que entrou em um período de crise durante o governo de Álvaro Uribe (2002-2010), tomou um novo rumo após Santos assumir a Presidência, em 2010, quando ele promoveu a retomada dos laços diplomáticos com o país vizinho.
"Confirmamos que está acontecendo um processo de conspiração contra a Venezuela", disse, em entrevista à Telesur. "É lamentável que estejam promovendo processos conspiratórios na capital colombiana" acrescentou.
"Não queríamos acreditar que esta conspiração alcançava os mais altos poderes do Estado colombiano", concluiu Jaua.
O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Diosdado Cabello, disse, por sua vez, que a Colômbia precisa esclarecer se o governo apoia as intenções golpistas de Capriles ou o "povo da Venezuela, com o governo legítimo, soberano e constitucional do companheiro Nicolás Maduro".
"O presidente Santos está colocando uma bomba nas boas relações que o presidente [Hugo] Chávez insistiu tanto. Ele está recebendo um assassino, um fascista lá no seu palácio", disse Cabello.
Capriles se encontrou ontem com Santos em Bogotá, em meio a um giro pela América Latina para defender que a eleição do presidente Nicolás Maduro foi ilegítima, ocasião em que pediu aos países da região que não deixem a Venezuela sozinha.
"Não deixem a Venezuela sozinha porque lá acontecem muitas coisas e nós estamos lutando, mas é muito importante o acompanhamento de nossos irmãos", afirmou o opositor.
A relação entre os dois países, que entrou em um período de crise durante o governo de Álvaro Uribe (2002-2010), tomou um novo rumo após Santos assumir a Presidência, em 2010, quando ele promoveu a retomada dos laços diplomáticos com o país vizinho.
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