Autoridades do Iêmen mostram menina dada como morta
SANAA, 17 SET (ANSA) - "Aqui está Rawan, está viva e nunca se casou", disse hoje um magistrado do Iêmen ao apresentar à imprensa uma menina de oito anos, que fora dada como morta pela imprensa internacional após se casar e passar a noite de núpcias com o marido. A garota, supostamente, teria sofrido uma hemorragia uterina.
Seu caso, revelado por um jornalista e negado pelas autoridades do país, provocou um enorme clamor internacional tanto de grupos de defesa aos direitos humanos quanto de políticos influentes, como Catherine Ashton, a alta representante da diplomacia europeia, que se disse consternada com a morte da jovem. As autoridades do país haviam aberto uma investigação para elucidar o caso. Hoje, Musleh Al Ghazzi, diretor das investigações criminais da região de Harad, na província de Hajja, no noroeste do país, disse que a menina se chamava Rawan Mohamed Abdo Hattane. A jovem disse que toda a história era mentira. "Tudo o que disseram era falso. Minha irmã mais velha, que tem 18 anos, se casou recentemente", afirmou. Ao lado da menina havia um homem mais velho que foi apresentado como pai dela e que não se pronunciou. A ministra iemenita de direitos humanos, Houria Macchour, disse no sábado que queria tomar medidas para aprovar uma lei que proibisse casamentos para menores de 18 anos. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Seu caso, revelado por um jornalista e negado pelas autoridades do país, provocou um enorme clamor internacional tanto de grupos de defesa aos direitos humanos quanto de políticos influentes, como Catherine Ashton, a alta representante da diplomacia europeia, que se disse consternada com a morte da jovem. As autoridades do país haviam aberto uma investigação para elucidar o caso. Hoje, Musleh Al Ghazzi, diretor das investigações criminais da região de Harad, na província de Hajja, no noroeste do país, disse que a menina se chamava Rawan Mohamed Abdo Hattane. A jovem disse que toda a história era mentira. "Tudo o que disseram era falso. Minha irmã mais velha, que tem 18 anos, se casou recentemente", afirmou. Ao lado da menina havia um homem mais velho que foi apresentado como pai dela e que não se pronunciou. A ministra iemenita de direitos humanos, Houria Macchour, disse no sábado que queria tomar medidas para aprovar uma lei que proibisse casamentos para menores de 18 anos. (ANSA)
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