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Diante da ONU, Kiev denúncia invasão russa

28/08/2014 19h26

NOVA YORK, 28 AGO (ANSA) - O representante de Kiev diante das Nações Unidas (ONU), Oleksandr Pavlichenkonko, disse hoje, dia 28, durante Conselho de Segurança (CS), que a Rússia deu início a "uma invasão direta da Ucrânia", pedindo à comunidade internacional por seu apoio para resistir à "agressão".   

A embaixadora norte-americana, Samantha Power, pediu, por sua vez, que "a Rússia tire a máscara". Ela acusou o país de participar do Conselho "para dizer qualquer coisa, exceto a verdade". "Antes de hoje, por 23 vezes o Conselho de Segurança pediu, em uma única voz, que a Rússia desse fim ao conflito na Ucrânia, mas a Rússia não deu ouvidos", acrescentou. A Rússia reagiu às críticas dos Estados Unidos pedindo que o país "pare de interferir nos assuntos internos de Estados soberanos". Declaração foi dada pelo Embaixador diante as Nações Unidas (ONU), Vitaly Churkin, em resposta a colega. Ele ainda disse que a Rússia "foi transparente, ao contrário dos Estados Unidos".   

O primeiro-ministro da Ucrânia, Arseni Iatseniuk, pediu aos países-membros do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) uma reunião extraordinária diante das denúncias de uma invasão russa.   

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) afirmou nesta quinta-feira (28) que mais mil militares russos entraram na Ucrânia pela região de Novoazovsk. Ontem (27), a entidade já tinha afirmado que duas colunas militares haviam invadido o território ucraniano. A ONU divulgou hoje um novo balanço sobre o número de mortos desde metade de abril, quando os confrontos se intensificaram.   

Foram 2,2 mil baixas -- sendo 1,2 mil somente entre os dias 16 de julho e 17 de agosto. Outras 3.250 pessoas ficaram feridas.   

Ou seja, uma média de 36 mortes e 98 feridos por dia. (ANSA)
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