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Esposas de candidatos viram alvo nas prévias republicanas

24/03/2016 17h08

NOVA YORK, 24 MAR (ANSA) - Heidi Cruz, gestora de recursos e esposa do pré-candidato republicano Ted Cruz, é a nova vítima dos ataques do magnata Donald Trump, favorito para vencer as prévias do partido conservador para a Presidência dos Estados Unidos.   

Nesta quinta-feira (24), o bilionário divulgou no Twitter a foto postada por um seguidor que faz uma comparação nada lisonjeira entre Heidi e sua companheira, a ex-modelo eslovena Melania Trump. Na imagem, a esposa de Cruz aparece fazendo careta e com expressão raivosa, enquanto Melania está serena, maquiada e imperturbável. Abaixo, a legenda: "As imagens valem mais do que mil palavras".   

A réplica do senador texano veio pouco depois. "Donald, homens de verdade não atacam mulheres. Sua esposa é adorável, e Heidi é o amor da minha vida", escreveu o pré-candidato no Twitter.   

Anteriormente, o magnata já havia ameaçado revelar segredos "embaraçantes" da mulher de Cruz.   

Nos últimos dias, as pré-candidatas a primeira-dama dos EUA tomaram conta da disputa republicana, com ataques partindo de ambos os lados. No entanto, no caso do senador, as ações foram atribuídas a apoiadores, e não à sua campanha.   

Também no Twitter, adeptos do texano divulgaram uma imagem de Melania sem roupa e com a frase "Conheça Melania Trump, sua futura primeira-dama; ou então você pode apoiar Ted Cruz". O próprio senador procurou se afastar do ataque, dizendo que a montagem não havia partido de seu comitê. "Donald, se você tentar atacar Heidi, então você é mais covarde do que eu imaginava", afirmou.   

Atualmente, Trump lidera as prévias republicanas com 738 delegados, de acordo com a contagem do jornal "The New York Times". Cruz aparece na segunda posição, com 463, mas vem se consolidando como o preferido do establishment para barrar o magnata, apesar de seus atritos com líderes do partido e de representar o movimento ultraconservador Tea Party.   

Para ganhar a indicação republicana, o pré-candidato precisa obter 1.237 delegados. (ANSA)
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