França enfrenta greve geral contra reforma trabalhista
PARIS, 31 MAR (ANSA) - A França enfrentou nesta quinta-feira (31) uma greve geral contra a reforma do código trabalhista proposta pela ministra Myriam El Khomri. A paralisação envolveu trabalhadores e estudantes, afetou o funcionamento de alguns serviços, como o de aeroportos e de transporte público, e deixou a Torre Eiffel fechada.
Em mais de 200 cidades do país, milhares de pessoas foram às ruas para protestar contra uma das medidas mais controversas já apresentadas pelo Executivo do presidente François Hollande.
Muitos manifestantes vestiam a máscara de El Khomri. Houve confrontos entre estudantes e policiais e cerca de 30 pessoas foram presas. Como o projeto de lei deve ser votado em breve, os sindicatos já estão articulando novas greves para os dias 5 e 9 de abril.
A reforma prevê uma flexibilização do mercado de trabalho, permitindo que as empresas ampliem as possibilidades de demissão por justa causa. Além disso, autoriza a negociação de horas extras (e não mais o pagamento automático) e permite a demissão de funcionários de multinacionais que estejam passando por dificuldades financeiras na França, mesmo que tenham lucro em filiais de outros países. Esta, porém, não é a primeira vez que um projeto do governo de Hollande enfrenta resistência popular. Nesta semana, o presidente desistiu de reformar a Constituição com medidas polêmicas contra o terrorismo, como a retirada da cidadania francesa de suspeitos. A ideia da reforma veio após os atentados de 13 de novembro, em Paris, assumidos pelo Estado Islâmico (EI, ex-Isis). (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Em mais de 200 cidades do país, milhares de pessoas foram às ruas para protestar contra uma das medidas mais controversas já apresentadas pelo Executivo do presidente François Hollande.
Muitos manifestantes vestiam a máscara de El Khomri. Houve confrontos entre estudantes e policiais e cerca de 30 pessoas foram presas. Como o projeto de lei deve ser votado em breve, os sindicatos já estão articulando novas greves para os dias 5 e 9 de abril.
A reforma prevê uma flexibilização do mercado de trabalho, permitindo que as empresas ampliem as possibilidades de demissão por justa causa. Além disso, autoriza a negociação de horas extras (e não mais o pagamento automático) e permite a demissão de funcionários de multinacionais que estejam passando por dificuldades financeiras na França, mesmo que tenham lucro em filiais de outros países. Esta, porém, não é a primeira vez que um projeto do governo de Hollande enfrenta resistência popular. Nesta semana, o presidente desistiu de reformar a Constituição com medidas polêmicas contra o terrorismo, como a retirada da cidadania francesa de suspeitos. A ideia da reforma veio após os atentados de 13 de novembro, em Paris, assumidos pelo Estado Islâmico (EI, ex-Isis). (ANSA)
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