Barack Obama anuncia envio de 250 militares à Síria
HANNOVER, 25 ABR (ANSA) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou nesta segunda-feira (25) o envio de 250 militares para a Síria com o objetivo de treinar as tropas que lutam contra os grupos terroristas Estado Islâmico (EI, ex-Isis) e Frente al-Nusra.
"Eles não irão combater na linha de frente, mas serão essenciais no treinamento e na assistência às forças locais", explicou Obama durante coletiva de imprensa em Hannover, na Alemanha, após um encontro bilateral com a chanceler Angela Merkel.
O grupo se unirá aos outros 50 militares norte-americanos que já estão no país e aumentarão de maneira considerável o empenho militar dos EUA na Síria.
O anúncio de Obama vem uma semana após um comunicado do secretário de Defesa, Ash Carter, comunicar que mais 200 homens das forças especiais serão enviados para o Iraque, com a mesma missão de treinamento.
Sobre a guerra nos dois países, que são a base do Califado do EI, Obama ainda afirmou que a Europa e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) devem "fazer ainda mais" para ajudá-los, especialmente na questão "financeira".
Diferentemente da estratégia da Rússia, os EUA não enviam tropas à Síria para combater os extremistas e adotam apenas a tática de ataques aéreos contra as bases de apoio e militares do EI e do Al-Nusra no país.
A postura se explica porque o governo norte-americano considera o presidente sírio, Bashar al-Assad, um "ditador" que é responsável pelo conflito que se extende há mais de cinco anos.
Já os russos consideram Assad um "grande aliado" para derrotar os terroristas.
- Guerra cibernética: No mesmo dia em que Obama anunciou o reforço das tropas, o jornal "The New York Times" publicou que, pela primeira vez, os norte-americanos irão fazer uma "guerra cibernética" contra os terroristas do EI.
De acordo com a publicação, o objetivo é parar a capacidade do Califado de difundir sua mensagem, de atrair e recrutar novos combatentes, de dar ordens para seus comandantes através da internet e de exercer operações cotidianas, como fazer o pagamento online de seus jihadistas.
Quem fará esse tipo de ação serão o "Cyber Command", o braço militar da famosa Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês). O órgão, criado há seis anos, tinha como objetivo monitorar os sistemas online e defender os EUA dos ataques cibernéticos vindos, especialmente, da Rússia, China e Coreia do Norte.
"Lançaremos 'bombas cibernéticas'. Nunca fizemos isso antes", disse o vice-secretário de Defesa, Roberto Work, ao "NYT". Ainda de acordo com a publicação, o assunto foi discutido na reunião de Obama com Merkel. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Eles não irão combater na linha de frente, mas serão essenciais no treinamento e na assistência às forças locais", explicou Obama durante coletiva de imprensa em Hannover, na Alemanha, após um encontro bilateral com a chanceler Angela Merkel.
O grupo se unirá aos outros 50 militares norte-americanos que já estão no país e aumentarão de maneira considerável o empenho militar dos EUA na Síria.
O anúncio de Obama vem uma semana após um comunicado do secretário de Defesa, Ash Carter, comunicar que mais 200 homens das forças especiais serão enviados para o Iraque, com a mesma missão de treinamento.
Sobre a guerra nos dois países, que são a base do Califado do EI, Obama ainda afirmou que a Europa e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) devem "fazer ainda mais" para ajudá-los, especialmente na questão "financeira".
Diferentemente da estratégia da Rússia, os EUA não enviam tropas à Síria para combater os extremistas e adotam apenas a tática de ataques aéreos contra as bases de apoio e militares do EI e do Al-Nusra no país.
A postura se explica porque o governo norte-americano considera o presidente sírio, Bashar al-Assad, um "ditador" que é responsável pelo conflito que se extende há mais de cinco anos.
Já os russos consideram Assad um "grande aliado" para derrotar os terroristas.
- Guerra cibernética: No mesmo dia em que Obama anunciou o reforço das tropas, o jornal "The New York Times" publicou que, pela primeira vez, os norte-americanos irão fazer uma "guerra cibernética" contra os terroristas do EI.
De acordo com a publicação, o objetivo é parar a capacidade do Califado de difundir sua mensagem, de atrair e recrutar novos combatentes, de dar ordens para seus comandantes através da internet e de exercer operações cotidianas, como fazer o pagamento online de seus jihadistas.
Quem fará esse tipo de ação serão o "Cyber Command", o braço militar da famosa Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês). O órgão, criado há seis anos, tinha como objetivo monitorar os sistemas online e defender os EUA dos ataques cibernéticos vindos, especialmente, da Rússia, China e Coreia do Norte.
"Lançaremos 'bombas cibernéticas'. Nunca fizemos isso antes", disse o vice-secretário de Defesa, Roberto Work, ao "NYT". Ainda de acordo com a publicação, o assunto foi discutido na reunião de Obama com Merkel. (ANSA)
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