Audiências do 'Vatileaks' serão retomadas em junho
ROMA, 25 MAI (ANSA) - As audiências sobre o escândalo de vazamento de dados sigilosos do Vaticano, conhecido como caso "Vatileaks 2", serão retomadas apenas no dia 14 de junho, anunciou o porta-voz da Santa Sé, do padre Federico Lombardi.
Segundo o religioso, a sessão será iniciada com um novo depoimento do jornalista Gianluigi Nuzzi, um dos dois repórteres investigados pelo vazamento de dados e que publicaram os documentos em forma de livro.
A "demora" em retomar os debates ocorre pela apresentação de novas provas das testemunhas de acusação. A pedido dos advogados dos imputados Francesca Immacolata Chaouqui e Emiliano Fittipaldi, esses novos dados serão analisados pelos magistrados e ambos poderão prestar depoimentos novamente perante à Justiça.
Na sessão de junho, também será anunciado se haverá a autorização para uma nova perícia técnicas nos equipamentos eletrônicos dos acusados. Isso seria necessário após ter sido levantada a suspeita de que Fittipaldi, jornalista que publicou o livro "Avarizia", entregar seus textos para a pré-análise de Chaouqui.
Nesta terça-feira (24), as audiências ocorridas no Tribunal de Estado da Cidade do Vaticano continuaram ouvindo as testemunhas de defesa e de acusação convocadas pelos envolvidos. As testemunhas apresentaram detalhes técnicos dos trabalhos na Comissão de Estudos sobre as Atividades Econômicas da Santa Sé (Cosea) - órgão criado pelo papa Francisco para supervisionar as contas do Vaticano e que já foi desfeito.
Além de Nuzzi, Fittipaldi e Chaouqui, estão sendo processados o monsenhor espanhol Lucio Ángel Vallejo Balda e seu então assistente, Nicola Maio. Ao lado da ex-funcionária do Cosea, os dois são acusados de vazar dados e respondem pelo crime de formação de quadrilha e subtração e difusão de documentos sigilosos. Já os jornalistas são considerados apenas coautores no vazamento. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo o religioso, a sessão será iniciada com um novo depoimento do jornalista Gianluigi Nuzzi, um dos dois repórteres investigados pelo vazamento de dados e que publicaram os documentos em forma de livro.
A "demora" em retomar os debates ocorre pela apresentação de novas provas das testemunhas de acusação. A pedido dos advogados dos imputados Francesca Immacolata Chaouqui e Emiliano Fittipaldi, esses novos dados serão analisados pelos magistrados e ambos poderão prestar depoimentos novamente perante à Justiça.
Na sessão de junho, também será anunciado se haverá a autorização para uma nova perícia técnicas nos equipamentos eletrônicos dos acusados. Isso seria necessário após ter sido levantada a suspeita de que Fittipaldi, jornalista que publicou o livro "Avarizia", entregar seus textos para a pré-análise de Chaouqui.
Nesta terça-feira (24), as audiências ocorridas no Tribunal de Estado da Cidade do Vaticano continuaram ouvindo as testemunhas de defesa e de acusação convocadas pelos envolvidos. As testemunhas apresentaram detalhes técnicos dos trabalhos na Comissão de Estudos sobre as Atividades Econômicas da Santa Sé (Cosea) - órgão criado pelo papa Francisco para supervisionar as contas do Vaticano e que já foi desfeito.
Além de Nuzzi, Fittipaldi e Chaouqui, estão sendo processados o monsenhor espanhol Lucio Ángel Vallejo Balda e seu então assistente, Nicola Maio. Ao lado da ex-funcionária do Cosea, os dois são acusados de vazar dados e respondem pelo crime de formação de quadrilha e subtração e difusão de documentos sigilosos. Já os jornalistas são considerados apenas coautores no vazamento. (ANSA)
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