Itália prende 24 membros da Camorra por 'máfia do pão'
NÁPOLES, 27 JUN (ANSA) - Uma ação coordenada entre autoridades policiais e militares da Itália resultou na prisão de 24 pessoas ligadas ao clã "Lo Russo", da Camorra, nesta segunda-feira (27) em Nápoles, na Itália. Sobre eles, recaem diversas denúncias comuns a esse tipo de organização: desde associação mafiosa e tráfico de drogas até homicídio.
Mas, o que chamou a atenção e foi um dos estopins para desmantelar o grupo é o fato de que essas pessoas ligadas à Camorra possuíam um "monopólio" na distribuição de pães na cidade. Com isso, eles determinavam o preço que alimentos eram vendidos tanto em grandes como em pequenos supermercados, além de outros tipos de comércio.
Em entrevista ao jornal "La Repubblica", o procurador Giovanni Colangelo, informou que os mafiosos definiam "os preços também para aqueles que poderiam conseguir preços melhores da concorrência, mas eram obrigados a comprar o pão deles, determinando assim uma grande contaminação da livre economia".
Já a Confederação Nacional dos Cultivadores Diretos (Coldiretti) informou que o setor de farinhas, pães e massas é um dos preferidos das organizações mafiosas para fraudar ou lavar dinheiro, estando no topo do ranking da organização - que há anos atua para denunciar a máfia no setor de alimentação.
"Do grão ao pão, os preços em Nápoles aumentaram mais de 950%, mas o produtor é pago como há trinta anos, sob os custos da produção. É pago 18 cents ao quilo para os produtores quando o pão normal é vendido entre 1,6 e 2 euros ao quilo", ressaltou a entidade. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Mas, o que chamou a atenção e foi um dos estopins para desmantelar o grupo é o fato de que essas pessoas ligadas à Camorra possuíam um "monopólio" na distribuição de pães na cidade. Com isso, eles determinavam o preço que alimentos eram vendidos tanto em grandes como em pequenos supermercados, além de outros tipos de comércio.
Em entrevista ao jornal "La Repubblica", o procurador Giovanni Colangelo, informou que os mafiosos definiam "os preços também para aqueles que poderiam conseguir preços melhores da concorrência, mas eram obrigados a comprar o pão deles, determinando assim uma grande contaminação da livre economia".
Já a Confederação Nacional dos Cultivadores Diretos (Coldiretti) informou que o setor de farinhas, pães e massas é um dos preferidos das organizações mafiosas para fraudar ou lavar dinheiro, estando no topo do ranking da organização - que há anos atua para denunciar a máfia no setor de alimentação.
"Do grão ao pão, os preços em Nápoles aumentaram mais de 950%, mas o produtor é pago como há trinta anos, sob os custos da produção. É pago 18 cents ao quilo para os produtores quando o pão normal é vendido entre 1,6 e 2 euros ao quilo", ressaltou a entidade. (ANSA)
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