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Crescimento do PIB italiano é revisto para baixo em 2015

23/09/2016 07h28

ROMA, 23 SET (ANSA) - O Instituto Italiano de Estatísticas (Istat) reviu para baixo o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da Itália no ano passado, diminuindo a alta para 0,7% contra os 0,8% anunciados no início deste ano.   

No documento divulgado nesta sexta-feira (23), o Istat ainda reviu os índices de 2014 e, neste caso, elevou os números apresentados. Para o Instituto, houve crescimento de 0,1% da economia italiana contra a queda de -0,3% anunciadas à época.   

Com essa revisão, é possível confirmar que a economia saiu da forte recessão há dois anos - e não apenas em 2015 conforme os dados anteriores.   

Os dados apresentados hoje mostram que houve um crescimento de 1,3% no investimento bruto em diversos setores econômicos em 2015, com destaque para a alta de 18,2% nos meios de transporte e de 2,1% no setor de maquinário. Outro bom índice sobre o ano passado foi uma alta no consumo das famílias, que teve um crescimento de 1%, e na renda familiar, com alta de 0,9%.   

Já na relação entre o déficit e o PIB, o índice ficou em 2,6% em 2015 contra 3% no ano de 2014. A dívida pública italiana teve uma leve alta para 132,2% do PIB em 2015 contra 131,8% em 2014.   

No entanto, o dado foi revisto para baixo, já que na estimativa anterior estava em 132,7%.   

"O primeiro ano de retomada econômica coincide com a posse do novo governo. Isso nos encoraja a prosseguir na direção que o Executivo determinou. Os dados da economia agora são encarados com menos lado emocional. A revisão de 2014 nos faz entender que as políticas de apoio aos pedidos atuais do governo já tiveram impacto no primeiro ano", disse um porta-voz do Ministério das Finanças da Itália.   

Segundo o representante, "a intensidade da retomada ainda não é satisfatória, mas o crescimento voltou há três anos". Desde que assumiu o posto de primeiro-ministro, Matteo Renzi vem implantando uma agenda de reformas estruturais tanto na política como na economia para fazer com que a Itália consiga crescer substancialmente. (ANSA)
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