Índia dá sentença favorável a italiano acusado de homicídio
NOVA DÉLHI, 28 SET (ANSA) - A Suprema Corte da Índia autorizou nesta quarta-feira (28) o fuzileiro naval italiano Massimiliano Latorre a permanecer em seu país enquanto durar o processo de arbitragem em Haia, na Holanda, sobre o caso em que é acusado de duplo homicídio.
O militar retornou à Itália em agosto de 2014 para tratar uma isquemia cerebral e desde então vem recebendo seguidas permissões para continuar na península. O último prazo terminaria na próxima sexta-feira (30).
"A Farnesina [Ministério das Relações Exteriores da Itália] acolhe com satisfação a decisão da Suprema Corte da Índia que estendeu a Latorre, como pedido pela Itália, o direito de permanecer em sua pátria até o fim do processo de arbitragem", diz uma nota divulgada pela pasta.
A mesma autorização já havia sido dada ao outro fuzileiro implicado no caso, Salvatore Girone, que voltou para Roma em maio deste ano. Ambos são acusados de ter matado dois pescadores indianos em 15 de fevereiro de 2012, quando estavam a serviço em um navio petroleiro italiano.
O incidente ocorreu em águas internacionais, perto do estado de Kerala, e os militares justificam os disparos afirmando que defendiam a embarcação de um ataque pirata. Desde então o processo já sofreu uma série de idas e vindas, até ser levado a um tribunal de arbitragem em Haia, que deve dar sua sentença sobre o caso até o fim de 2018. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O militar retornou à Itália em agosto de 2014 para tratar uma isquemia cerebral e desde então vem recebendo seguidas permissões para continuar na península. O último prazo terminaria na próxima sexta-feira (30).
"A Farnesina [Ministério das Relações Exteriores da Itália] acolhe com satisfação a decisão da Suprema Corte da Índia que estendeu a Latorre, como pedido pela Itália, o direito de permanecer em sua pátria até o fim do processo de arbitragem", diz uma nota divulgada pela pasta.
A mesma autorização já havia sido dada ao outro fuzileiro implicado no caso, Salvatore Girone, que voltou para Roma em maio deste ano. Ambos são acusados de ter matado dois pescadores indianos em 15 de fevereiro de 2012, quando estavam a serviço em um navio petroleiro italiano.
O incidente ocorreu em águas internacionais, perto do estado de Kerala, e os militares justificam os disparos afirmando que defendiam a embarcação de um ataque pirata. Desde então o processo já sofreu uma série de idas e vindas, até ser levado a um tribunal de arbitragem em Haia, que deve dar sua sentença sobre o caso até o fim de 2018. (ANSA)
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