Prefeita de Roma denuncia complô para sabotar coleta de lixo
ROMA, 25 OUT (ANSA) - Há pouco mais de quatro meses no comando da capital e maior cidade da Itália, a prefeita de Roma, Virginia Raggi, indicou a existência de um complô para sabotar a coleta de lixo na metrópole.
Em entrevista ao jornal "la Repubblica", a primeira prefeita mulher na história da "cidade eterna" disse que nunca tinha visto "tanto lixo pesado abandonado pelas ruas", principalmente "sofás e geladeiras". "Não sei se estão sendo feitas algumas remoções, se muita gente está renovando a casa, mas é estranho...", declarou.
Em seguida, o diário perguntou se Raggi acreditava que isso estava sendo feito de propósito, e ela respondeu: "Tem geladeiras que, ao invés de serem levadas às ilhas ecológicas, são jogadas ao lado de contêineres de lixo, e não é um trabalho fácil levá-las até ali, não sei nem como fazem. E a geladeira já está toda quebrada e grafitada, me parece estranho".
Para encerrar o assunto, a prefeita afirmou que não sabe quem deixa lixo pesado nas ruas, mas pediu a colaboração dos cidadãos para manter as vias públicas limpas. Contudo, não demorou muito para que as declarações virassem motivo de ironia em Roma.
"O balanço da administração Raggi é um fracasso. Sobre rejeitos, ela fala em um 'complô das lixeiras', acusando os cidadãos de jogarem geladeiras e sofás por despeito", disse o deputado Emiliano Minnucci, do centro-esquerdista Partido Democrático (PD).
Já o secretário da Confederação Geral Italiana do Trabalho (Cgil) em Roma, Natale Di Cola, negou a existência de uma conspiração contra a prefeita e disse que a entidade já havia denunciado, em maio deste ano, antes de Raggi ser eleita, a lentidão do serviço de coleta de lixo na cidade, um problema urbano crônico da capital.
Na entrevista ao jornal "la Repubblica", a prefeita afirmou também que não se arrepende de nenhuma decisão tomada em seu mandato até aqui. Em seu curto período no poder, ela já enfrentou algumas crises administrativas, como a nomeação de pessoas investigadas pela justiça para seu gabinete, e tomou medidas firmes, como a retirada do apoio à candidatura olímpica de Roma.
"Ainda que eu não tenha sido perfeita em tudo, um ou outro equívoco foi necessário para entender e melhorar", salientou.
(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Em entrevista ao jornal "la Repubblica", a primeira prefeita mulher na história da "cidade eterna" disse que nunca tinha visto "tanto lixo pesado abandonado pelas ruas", principalmente "sofás e geladeiras". "Não sei se estão sendo feitas algumas remoções, se muita gente está renovando a casa, mas é estranho...", declarou.
Em seguida, o diário perguntou se Raggi acreditava que isso estava sendo feito de propósito, e ela respondeu: "Tem geladeiras que, ao invés de serem levadas às ilhas ecológicas, são jogadas ao lado de contêineres de lixo, e não é um trabalho fácil levá-las até ali, não sei nem como fazem. E a geladeira já está toda quebrada e grafitada, me parece estranho".
Para encerrar o assunto, a prefeita afirmou que não sabe quem deixa lixo pesado nas ruas, mas pediu a colaboração dos cidadãos para manter as vias públicas limpas. Contudo, não demorou muito para que as declarações virassem motivo de ironia em Roma.
"O balanço da administração Raggi é um fracasso. Sobre rejeitos, ela fala em um 'complô das lixeiras', acusando os cidadãos de jogarem geladeiras e sofás por despeito", disse o deputado Emiliano Minnucci, do centro-esquerdista Partido Democrático (PD).
Já o secretário da Confederação Geral Italiana do Trabalho (Cgil) em Roma, Natale Di Cola, negou a existência de uma conspiração contra a prefeita e disse que a entidade já havia denunciado, em maio deste ano, antes de Raggi ser eleita, a lentidão do serviço de coleta de lixo na cidade, um problema urbano crônico da capital.
Na entrevista ao jornal "la Repubblica", a prefeita afirmou também que não se arrepende de nenhuma decisão tomada em seu mandato até aqui. Em seu curto período no poder, ela já enfrentou algumas crises administrativas, como a nomeação de pessoas investigadas pela justiça para seu gabinete, e tomou medidas firmes, como a retirada do apoio à candidatura olímpica de Roma.
"Ainda que eu não tenha sido perfeita em tudo, um ou outro equívoco foi necessário para entender e melhorar", salientou.
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