'Crianças de Calais' abrem processo contra governo britânico
LONDRES, 30 DEZ (ANSA) - Um grupo de 36 menores de idade que estava morando no campo de imigrantes de Calais, na França, entrou com processos contra o ministro do Interior britânico, Amber Rudd, sob a acusação do governo do país não respeitar regras internacionais.
Os adolescentes, que têm entre 14 e 17 anos, estão sendo representados por diversos advogados. Segundo o jornal "The Guardian", 28 deles pedem esclarecimentos dos motivos que levaram o governo britânico a não conceder asilo e outros questionam a demora para a análise do pedido de cidadania - o que violaria parte do acordo de Dublin.
"Essas crianças estão esperando há meses para que o governo formule uma política e agora essa política falhou em realocar a maior parte das mais vulneráveis crianças que precisam ir para o Reino Unido, no que o ministro havia prometido ser 'flexível'", disse Toufique Hossain, um dos advogados de defesa.
Os menores estão em centros de atendimento aos deslocados e provém, majoritariamente, da Eritreia, Afeganistão e Sudão. Conhecida como a "selva", o acampamento de Calais chegou a abrigar mais de oito mil imigrantes e foi desmantelado pelo governo francês no início de novembro. Estima-se que mais de 1,5 mil pessoas que estavam no local eram crianças e adolescentes desacompanhados. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Os adolescentes, que têm entre 14 e 17 anos, estão sendo representados por diversos advogados. Segundo o jornal "The Guardian", 28 deles pedem esclarecimentos dos motivos que levaram o governo britânico a não conceder asilo e outros questionam a demora para a análise do pedido de cidadania - o que violaria parte do acordo de Dublin.
"Essas crianças estão esperando há meses para que o governo formule uma política e agora essa política falhou em realocar a maior parte das mais vulneráveis crianças que precisam ir para o Reino Unido, no que o ministro havia prometido ser 'flexível'", disse Toufique Hossain, um dos advogados de defesa.
Os menores estão em centros de atendimento aos deslocados e provém, majoritariamente, da Eritreia, Afeganistão e Sudão. Conhecida como a "selva", o acampamento de Calais chegou a abrigar mais de oito mil imigrantes e foi desmantelado pelo governo francês no início de novembro. Estima-se que mais de 1,5 mil pessoas que estavam no local eram crianças e adolescentes desacompanhados. (ANSA)
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