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Áquila, na Itália, registra novo terremoto de 4 graus

20/02/2017 07h52

ROMA, 20 FEV (ANSA) - Um terremoto de 4 graus na escala Richter foi registrado na cidade de Áquila, na Itália, nesta segunda-feira (20), informou o Instituto Nacional de Geologia e Vulcanologia (INGV).   

O tremor ocorreu às 4h13 (00h13) e atingiu outras cidades da região central da Itália, como as comunas da região de Marcas. O sismo teve 11 quilômetros de profundidade e o epicentro foi registrado a três quilômetros de Montereale e a 14km de Amatrice - devastada por um tremor em agosto do ano passado.   

A região central da Itália vem registrando uma sequência de tremores desde aquele que devastou Amatrice, em 24 de agosto, totalizando quase 50 mil terremotos desde então.   

- Norcia: Outra cidade devastada pelos terremotos de agosto, Norcia, teve um domingo diferente ontem (19). As primeiras 18 casas de madeira foram entregues aos moradores que perderam tudo naquele fatídico dia. Todos os beneficiados moram no bairro de San Pellegrino.   

"Este é o resultado de cinco meses difíceis, mas é também a melhor resposta que o Estado poderia dar. Hoje podemos dizer que as instituições fizeram o melhor possível, mesmo com tantas dificuldades", disse o prefeito da comuna, Nicola Alemanno.   

Uma das idosas que recebeu a moradia não escondeu a emoção e disse que está "tremendo toda" ao poder voltar a ter uma casa.   

- Tajani visita áreas afetadas: O novo presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, visitou a área central da Itália neste domingo para demonstrar o apoio da União Europeia aos italianos.   

"A mensagem que vos trago de Bruxelas é que a Europa não esquecerá o que aconteceu. A Europa já fez muito para os terremotos de Áquila e da Emília Romana e fará muito para o centro da Itália", disse Tajani durante a visita lembrando dos sismas de 2009.   

Tajani ainda ressaltou que o bloco já liberou 2 bilhões de euros em ajudas, mas lembrou que a Defesa Civil "nos deu um retrato no qual se contam 25 bilhões de euros em danos". "Quando existe uma emergência não existe direita ou esquerda.   

Busquei levar ao debate [do Parlamento] a sensação de impotência da população, a sensação de viver como se a cabeça vivesse sempre girando. Eu percebi que a população quer ficar em seu território e tem vontade de recomeçar", destacou ainda. (ANSA)
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