Mulher que ordenou morte de Jean Charles assume Scotland Yard
LONDRES, 22 FEV (ANSA) - A oficial Cressida Dick, comandante da operação que matou por engano o eletricista brasileiro Jean Charles de Menezes, foi promovida a chefe da Scotland Yard, a Polícia Metropolitana de Londres.
Aos 56 anos de idade, Dick será a primeira mulher a ocupar o cargo, substituindo o aposentado Sir Bernard Hogan-Howe. A policial trabalhou nas forças antiterrorismo até 2014, quando foi destacada para um posto no Ministério das Relações Exteriores.
Em julho de 2005, ela chefiou a operação que culminou no assassinato de Jean Charles, confundido com um terrorista em uma estação de metrô em Londres. Dick havia dado autorização para os policiais bloquearem o brasileiro "a qualquer custo".
O incidente ocorreu duas semanas após os atentados de 7 de julho de 2005, quando 52 pessoas morreram em ataques a bomba no sistema de transportes da capital britânica. O brasileiro foi baleado pelas costas, com sete tiros. Até hoje, nenhum policial foi punido pelo erro.
Poucos anos depois da morte do eletricista, a nova chefe da Scotland Yard foi condecorada pela rainha Elizabeth II por seus serviços prestados à organização. "Temos sérias preocupações em relação a essa nomeação. No comando da Polícia naquele dia fatídico quando Jean foi morto, estava Cressida Dick. A mensagem da nomeação de hoje é de que policiais podem agir com impunidade", diz um comunicado assinado por Patrícia Armani, prima do brasileiro.
Por sua vez, Dick afirmou que não vê a hora de "proteger e servir o povo de Londres e trabalhar novamente como os fabulosos homens e mulheres" da Polícia. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Aos 56 anos de idade, Dick será a primeira mulher a ocupar o cargo, substituindo o aposentado Sir Bernard Hogan-Howe. A policial trabalhou nas forças antiterrorismo até 2014, quando foi destacada para um posto no Ministério das Relações Exteriores.
Em julho de 2005, ela chefiou a operação que culminou no assassinato de Jean Charles, confundido com um terrorista em uma estação de metrô em Londres. Dick havia dado autorização para os policiais bloquearem o brasileiro "a qualquer custo".
O incidente ocorreu duas semanas após os atentados de 7 de julho de 2005, quando 52 pessoas morreram em ataques a bomba no sistema de transportes da capital britânica. O brasileiro foi baleado pelas costas, com sete tiros. Até hoje, nenhum policial foi punido pelo erro.
Poucos anos depois da morte do eletricista, a nova chefe da Scotland Yard foi condecorada pela rainha Elizabeth II por seus serviços prestados à organização. "Temos sérias preocupações em relação a essa nomeação. No comando da Polícia naquele dia fatídico quando Jean foi morto, estava Cressida Dick. A mensagem da nomeação de hoje é de que policiais podem agir com impunidade", diz um comunicado assinado por Patrícia Armani, prima do brasileiro.
Por sua vez, Dick afirmou que não vê a hora de "proteger e servir o povo de Londres e trabalhar novamente como os fabulosos homens e mulheres" da Polícia. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.