Na China, presidente italiano critica unilateralismo comercial
XANGAI, 24 FEV (ANSA) - Em discurso na universidade Fudan, em Xangai, nesta sexta-feira (24) o presidente da Itália, Sergio Mattarella, defendeu a globalização e criticou a postura "unilateral" adotada por alguns países no mundo.
"É preciso imprimir uma maior incisividade aos processos de governança internacional, de modo tal que os renda adaptados a governar em uma globalização, na qual as desigualdades podem levar a ordem global para o ponto de ruptura", alertou Mattarella condenando o "unilateralismo" de algumas nações.
"Neste sentido, é preciso um multilateralismo eficaz, um método de trabalho mediante o qual, para enfrentar os temas da realidade internacional, é preciso passar sempre e prioritariamente por um diálogo construtivo entre as partes.
Esse é um princípio que a Itália nunca deixou de apoiar concretamente", destacou.
Aos estudantes chineses, Mattarella ainda falou sobre a "experiência da União Europeia", que "confirma que as somas das capacidades singulares de cada Estado, colocadas pelo bem comum, é maior do que os adendos que a compõem".
Apesar de não citar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o chefe de Estado da Itália criticou o fechamento dos governos para si próprios.
"Não podemos pensar, e ninguém pode fazer isso, em enfrentar desafios históricos, problemas assim imponentes, sem um compromisso comum. Não podemos arriscar que a delicada trama das relações internacionais seja atingida por 'guerras comerciais' baseadas só em ação e reação", acrescentou.
Mattarella segue na China até o domingo (26) e, em sua agenda, ainda consta uma visita a cidade e Chongqing. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"É preciso imprimir uma maior incisividade aos processos de governança internacional, de modo tal que os renda adaptados a governar em uma globalização, na qual as desigualdades podem levar a ordem global para o ponto de ruptura", alertou Mattarella condenando o "unilateralismo" de algumas nações.
"Neste sentido, é preciso um multilateralismo eficaz, um método de trabalho mediante o qual, para enfrentar os temas da realidade internacional, é preciso passar sempre e prioritariamente por um diálogo construtivo entre as partes.
Esse é um princípio que a Itália nunca deixou de apoiar concretamente", destacou.
Aos estudantes chineses, Mattarella ainda falou sobre a "experiência da União Europeia", que "confirma que as somas das capacidades singulares de cada Estado, colocadas pelo bem comum, é maior do que os adendos que a compõem".
Apesar de não citar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o chefe de Estado da Itália criticou o fechamento dos governos para si próprios.
"Não podemos pensar, e ninguém pode fazer isso, em enfrentar desafios históricos, problemas assim imponentes, sem um compromisso comum. Não podemos arriscar que a delicada trama das relações internacionais seja atingida por 'guerras comerciais' baseadas só em ação e reação", acrescentou.
Mattarella segue na China até o domingo (26) e, em sua agenda, ainda consta uma visita a cidade e Chongqing. (ANSA)
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