Merkel critica prisão de jornalista alemão na Turquia
ROMA, 28 FEV (ANSA) - As autoridades da Turquia prenderam pela primeira vez um jornalista alemão por supostamente incitar publicamente violência e por fazer propaganda de organizações terroristas no país. Deniz Yucel, repórter do jornal "Die Welt" que também tem nacionalidade turca, foi detido em Istambul no último dia 14 de fevereiro por ter escrito notícias sobre um ataque hacker ao email do ministro da Energia da nação árabe, Berat Albayrak, sobrinho do presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan. Na capital turca, o jornalista foi questionado por cerca de três horas pela polícia na última segunda-feira (27) e preso, situação que permanecerá a mesma até o seu julgamento, cuja data ainda não foi definida.
O jornalista é apenas mais um das centenas de profissionais da comunicação que foram presos no país após a onda de repressão que atingiu a nação em reação a uma tentativa frustrada de golpe de Estado no meio do ano passado. Yucel também está sendo acusado de ter entrevistado Cemil Bayik, um dos comandantes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) e de ter feito várias notícias sobre os curdos, considerados terroristas pelo governo turco. Ainda nesta segunda, a chanceler alemã, Angela Merkel, criticou o posicionamento das autoridades da Turquia, afirmando que a situação é "amarga e desapontadora".
"O governo alemão espera que o Judiciário turco, em seu tratamento do caso de Yucel, leve em consideração o alto valor à liberdade de imprensa para qualquer sociedade democrática. Nós continuaremos a insistir em um tratamento justo e legal a Deniz Yucel e esperamos que ele recupere sua liberdade em breve", disse Merkel em um comunicado. Já nesta terça-feira (28), o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Sigmar Gabriel, convocou o embaixador turco em Berlim, Hoseyin Avni Karslioglu, para discutir o caso. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O jornalista é apenas mais um das centenas de profissionais da comunicação que foram presos no país após a onda de repressão que atingiu a nação em reação a uma tentativa frustrada de golpe de Estado no meio do ano passado. Yucel também está sendo acusado de ter entrevistado Cemil Bayik, um dos comandantes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) e de ter feito várias notícias sobre os curdos, considerados terroristas pelo governo turco. Ainda nesta segunda, a chanceler alemã, Angela Merkel, criticou o posicionamento das autoridades da Turquia, afirmando que a situação é "amarga e desapontadora".
"O governo alemão espera que o Judiciário turco, em seu tratamento do caso de Yucel, leve em consideração o alto valor à liberdade de imprensa para qualquer sociedade democrática. Nós continuaremos a insistir em um tratamento justo e legal a Deniz Yucel e esperamos que ele recupere sua liberdade em breve", disse Merkel em um comunicado. Já nesta terça-feira (28), o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Sigmar Gabriel, convocou o embaixador turco em Berlim, Hoseyin Avni Karslioglu, para discutir o caso. (ANSA)
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