Londres desafia terror com vigília em defesa da paz e união
LONDRES, 23 MAR (ANSA) - Milhares de pessoas participaram nesta quinta-feira (23) de uma vigília na Trafalgar Square, em Londres, a apenas 1 km da ponte de Westminster, onde, um dia antes, o britânico Khalid Masood fez três vítimas em um atentado terrorista no coração do Reino Unido.
A população atendeu a um chamado do prefeito de Londres, o muçulmano Sadiq Khan, para uma manifestação em nome da convivência pacífica e que reafirmasse o caráter multiétnico e multirreligioso da maior cidade do país.
O ato na Trafalgar Square reuniu políticos, policiais (um agente morreu no ataque), expoentes religiosos e simples cidadãos que queriam exprimir o próprio luto, mas também um sinal de união e esperança.
O clima pacífico e emotivo foi mantido graças a um imponente esquema de segurança, com policiais espalhados por todos os lados, helicópteros no céu e ruas fechadas ao trânsito por viaturas das forças de segurança. Ainda assim, a tensão não compareceu à praça, que parou para escutar o discurso do prefeito.
"Os londrinos, quando encontram dificuldades, se unem e não se rendem", disse Khan. Após seu pronunciamento, a multidão celebrou um minuto de silêncio em memória das vítimas: o policial Keith Palmer, uma mulher de 45 anos e um homem de 55, ambos civis.
"Derrotaremos os terroristas", garantiu a ministra do Interior do Reino Unido, Amber Rudd, a primeira a tomar a palavra após o breve momento de silêncio. Entre o público, cartazes exaltavam a união contra o ódio e o terror e a força de Londres.
A ideia de estar juntos, serena e pacificamente, deu o tom que acompanhou toda a manifestação, durante a qual a palavra mais repetida e aplaudida foi "solidariedade". Após a vigília, uma lenta procissão caminhou por alguns metros até os degraus da National Gallery, onde foram colocadas centenas de velas.
É o epílogo de uma página trágica na história de Londres, mas que indica que a cidade quer seguir em frente. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A população atendeu a um chamado do prefeito de Londres, o muçulmano Sadiq Khan, para uma manifestação em nome da convivência pacífica e que reafirmasse o caráter multiétnico e multirreligioso da maior cidade do país.
O ato na Trafalgar Square reuniu políticos, policiais (um agente morreu no ataque), expoentes religiosos e simples cidadãos que queriam exprimir o próprio luto, mas também um sinal de união e esperança.
O clima pacífico e emotivo foi mantido graças a um imponente esquema de segurança, com policiais espalhados por todos os lados, helicópteros no céu e ruas fechadas ao trânsito por viaturas das forças de segurança. Ainda assim, a tensão não compareceu à praça, que parou para escutar o discurso do prefeito.
"Os londrinos, quando encontram dificuldades, se unem e não se rendem", disse Khan. Após seu pronunciamento, a multidão celebrou um minuto de silêncio em memória das vítimas: o policial Keith Palmer, uma mulher de 45 anos e um homem de 55, ambos civis.
"Derrotaremos os terroristas", garantiu a ministra do Interior do Reino Unido, Amber Rudd, a primeira a tomar a palavra após o breve momento de silêncio. Entre o público, cartazes exaltavam a união contra o ódio e o terror e a força de Londres.
A ideia de estar juntos, serena e pacificamente, deu o tom que acompanhou toda a manifestação, durante a qual a palavra mais repetida e aplaudida foi "solidariedade". Após a vigília, uma lenta procissão caminhou por alguns metros até os degraus da National Gallery, onde foram colocadas centenas de velas.
É o epílogo de uma página trágica na história de Londres, mas que indica que a cidade quer seguir em frente. (ANSA)
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